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Entrevista a Alberto Mesquita vice-presidente da câmara Municipal de Vila Franca

“Na reunião em que foram retirados os pelouros à Coligação ...”. “O proprietário do loteamento em causa tinha direitos adquiridos. Acho que conseguimos uma boa solução.”. “É verdade que é uma cidade que já tem muito betão…”. “O que é um facto é que a anterior solução iria sobrecarregar a cidade muito mais”.Não conheço o Sr. Alberto Mesquita. Não sei que habilitações tem que lhe permitam exercer correctamente as suas funções políticas. E como não o conheço, não sei de onde é natural. Pelo meu lado, o meu nome está no comentário, sou Economista, e nasci na Póvoa de Santa Iria. Mas a parte da entrevista, que acima reproduzi, faz-me suspeitar que se está a falar de mais uma urbanização a ser edificada na Póvoa. Se assim for, veria com muito agrado que tal me fosse confirmado e, também, que fosse esclarecido sobre os direitos adquiridos pelo proprietário do terreno. A Póvoa é um descalabro em termos de construção para habitação. De tal modo que, tenho para mim, que já não existem terrenos para possíveis e necessárias obras sociais. A 1ª. fase da Quinta da Piedade, não sendo exemplar, apresenta ruas largas, pracetas de áreas elevadas (embora sempre pejadas de viaturas) e grandes quantidades de árvores; a 2ª. fase tem, como cartões de visitas, ruas estreitas, pracetas de dimensões reduzidas e, maravilha, a quase inexistência de arvoredo.Como Povoense, estou farto de ver fulanos a encher a Póvoa de betão e a destruírem algo que foi considerado um microclima da região. Como Economista, já julgo perceber melhor: mais construção leva a mais licenças, mais IMTs, mais IMIs, mais selos de carro, mais comparticipação no IRS do Estado Central. Mas que retorno tem a Póvoa de tal sacrifício? Sendo a 1ª., ou 2ª., contribuinte para as receitas do orçamento da Câmara, a par de Alverca, qual a percentagem de despesa que lhe é atribuída? Como o Palácio da Quinta da Piedade pertence à Câmara, atrevo-me a pensar, apesar de não ter analisado os orçamentos  dos últimos anos, que a Póvoa receberá entre 7 e 9% da despesa inscrita no orçamento. E, se assim for, para quê mais betão? E, se assim for, quem tem mais direitos adquiridos? Os Povoenses ou os construtores que nada têm a ver com a Póvoa, e que dela só querem algo que já mexe demais com o Povo Português - o lucro.José Manuel Ventura Presilha

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