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Quem se lixa é o mexilhão

Quem se lixa é o mexilhão

O Centro de Saúde da Chamusca tem mudança marcada para o edifício onde em tempos funcionou a Zona Agrária da Chamusca entretanto extinta. Apesar da decisão já estar tomada, e de ser a melhor decisão do século para os utentes do concelho, e também para o Estado que tem ali uma boa forma de rentabilizar um edifício recente e entregar o outro ao dono, os mesmos do costume prometem deixar correr muita água por debaixo da ponte da Chamusca antes de assinarem preto no branco.A história caricata conta-se em duas palavras. Para o edíficio da extinta Zona Agrária poder ser transformado em Centro de Saúde é preciso que os ministros da Agricultura e da Saúde se entendam e façam entendidos os seus distintos e bem pagos colaboradores. Coisas do Estado têm que demorar a resolver no mínimo uma dúzia de anos ou lá se perde a tradição de enriquecimentos ilícitos, favores por baixo da mesa; pedinchices e ovos moles que é o que caracteriza o bom povo português a começar no ministro de sangue azul e a acabar no seu chefe de gabinete filho de gente pobre mas de famílias muito honradas.Entretanto o que é que acontece nestes casos em que quem se lixa é o mexilhão? Os utentes, os médicos, os enfermeiros e os administrativos que trabalham nas velhas instalações do Centro de Saúde da Chamusca vão ter que partilhar constipações, gripes e outras doenças derivadas das condições terceiro mundistas de quem vive na aldeia dos macacos.
Quem se lixa é o mexilhão

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