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Esclarecimento do Museu do Neo-Realismo a notícia publicada no Jornal “O Mirante”

A propósito da entrevista “Espólio de Jorge Reis à espera de um destino condigno” concedida pelo Sr. Hermínio Nunes ao vosso jornal no passado dia 30 de Novembro, o Museu do Neo-Realismo vem esclarecer, em defesa da sua credibilidade, que existem nessas declarações várias imprecisões a merecer reparo. Desde logo, o título da entrevista induz em erro, pois o Espólio do escritor Jorge Reis não “espera um destino condigno”, pois está à guarda do Museu do Neo-Realismo (MNR) desde a doação realizada em 1995 pelo próprio escritor. O que o Sr. Hermínio Nunes parece querer declarar na mesma entrevista é que possui um conjunto de documentos de Jorge Reis (cartas, livros autografados e algumas fotografias) que, por ora, não têm ainda um destino definido. Não podemos confundir um conjunto de documentos - independentemente da sua natureza e importância e que, em nossa opinião, deverão no futuro integrar o acervo já existente - com o espólio principal que pertence ao MNR e apresenta manuscritos, cartas, fotografias, documentação e objectos pessoais, para além da vasta biblioteca particular de Jorge Reis. Por outro lado, quando o Sr. Hermínio Nunes afirma que o espólio doado em 1995 está “a um passo de perder-se por falta de conservação”, ou que apresenta “um estado miserável” está a incorrer num erro grosseiro, pois desconhece o trabalho de inventariação e preservação que tem sido realizado pelo MNR em torno desse mesmo espólio. Aliás, o MNR convida o vosso entrevistado a deslocar-se ao nosso Museu para se inteirar das condições das nossas reservas e do estado actual do espólio em causa. Por certo, verificará que o MNR possui as condições essenciais de conservação e classificação de qualquer espólio literário, exercendo-as de igual modo, obedecendo a critérios de profissionalismo técnico, em relação a todos os espólios e obras de arte que constituem o seu património museológico. David Santos, Coordenador do Museu do Neo-Realismo

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