uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Câmara de Rio Maior quer arrecadar 500 mil euros com venda de terrenos

A Assembleia Municipal de Rio Maior aprovou a hasta pública para venda de seis lotes de terreno urbanos, propriedade do município de Rio Maior, com valor base de venda de quase 500 mil euros. Aliviar a tesouraria do município, seguindo-se ainda determinações deixadas pelo Tribunal de Contas, justificam a operação que já tinha sido aprovada em reunião do executivo. Os lotes ficam situados na avenida Paulo VI, no chamado loteamento “Pá Ribeira II”, freguesia de Rio Maior. Os lotes 5, 8, 13, 14, 15 e 16 têm áreas máximas de ocupação de 245,80, 256,80, 365,00, 278,70, 227,75 e 275 metros quadrados para áreas máximas de ocupação de 938,20, 1.026,00, 1.1135,00, 955,80, 911,00 e 911,00 metros quadrados.Cada lote prevê a construção de quatro pisos e cave, para o máximo de seis fogos e comércio. Os lotes 5, 8, 13, 14, 15 e 16 estão avaliados, respectivamente, em 98.320, 102.600, 113.500, 95.580, 91.100 e 91.100 euros. As propostas pelos terrenos serão abertas nos Paços do Concelho de Rio Maior no dia 7 de Março, pelas 11h00. Haverá licitação pela proposta de valor mais elevado ou, na sua ausência, pelo valor base anunciado. Durante a discussão do ponto na assembleia municipal, a presidente da câmara, Isaura Morais (PSD), lembrou que a decisão de alienar os lotes não é mais do que o procedimento que a câmara é obrigada a tomar de acordo com o Tribunal de Contas relativa à venda de património em caso de dificuldades. A autarquia decidiu ainda avaliar um lote de terreno com 653 mil metros quadrados de área, na Quinta do Sanguinhal, freguesia de Rio Maior, com 80.554,66 metros quadrados de área de construção, ficando com um valor de 4,571 milhões de euros.Augusto Figueiredo (CDU) admitiu que a falta de receitas por parte da câmara coloca-a na posição de tentar vender património. “Mas ninguém vai comprar nada, há menos dinheiro disponível, os bancos não emprestam. Não há vida económica e esta medida vai ter repercussão zero para o município”, assinalou o deputada da coligação. António Moreira (PS) mostrou-se a favor da venda de capital para realizar receita em época baixa, fruto do que considera ser uma crise europeia e mundial, resultado de um “neoliberalismo exacerbado”. A proposta foi aprovada por maioria com votos a favor e uma abstenção, da deputada do BE, Carla Rodrigues.

Mais Notícias

    A carregar...