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César Diogo 33 anos

Auxiliar de Gestão e presidente da Junta de Freguesia de Muge (Salvaterra de Magos)

“Nunca pensei emigrar. Gosto muito do nosso país, das nossas gentes e não me vejo longe dos meus familiares, namorada e amigos. Não sei mesmo se uma ‘giga’ proposta me faria estar longe das pessoas de quem gosto”

Teve pena de não ter ido ao Palácio de Belém oferecer uma moeda ao Presidente da República para ajudar a pagar contas?Gostava de ter visto in loco e talvez também lá deixasse uma moedinha. Foi um episódio infeliz do nosso representante soberano. Embora não fosse alterar nada, acho que não lhe ficava mal um pedido de desculpa. Já pensou em emigrar?Não. Gosto muito do nosso país, das nossas gentes e não me vejo longe dos meus familiares, namorada e amigos. Não sei mesmo se uma ‘giga’ proposta me faria estar longe das pessoas de quem gosto.Existe muita gente que não quer realmente trabalhar?Sempre houve e sempre haverá. Há de tudo: os que gostam, os que não gostam, os que não querem, os que querem mas não podem, os que não conseguem. Os que trabalham ficam sempre com o sentimento de que estão a trabalhar para pagar àqueles que não o querem fazer.Nesta altura de crise o que o faz rir?Um filme de comédia ou rever alguns programas dos Gato Fedorento que andam ausentes e tinham agora muito assunto para trabalhar.Se tivesse que se confessar ao padre chegava-lhe um dia?Chegavam de certeza alguns minutos.O que significa para si o Carnaval?O Carnaval não tem grande significado para mim. Não sou muito de viver o Carnaval mas já me tenho mascarado. Este ano estou a equacionar mascarar-me de uma personagem em que serei irreconhecível.O que é que nunca colocaria no facebook?O nunca é uma palavra muito perigosa. O que hoje achamos que nunca faremos, poderemos vir a fazer no futuro. O que faz falta no concelho de Salvaterra de Magos e particularmente em Muge?Muita coisa. Em primeiro lugar faltam cuidados de saúde, depois faltam empresas para criar emprego, faltam condições para a fixação de jovens e, claro, faltam verbas que permitam melhorar as condições de vida a todos.Ainda faz sentido existir a figura do presidente de junta de freguesia?Faz sempre sentido existirem. A junta de freguesia é o organismo do Estado mais próximo da população. Deveriam ser revistas as competências para tornarem as juntas e os presidentes mais dinâmicos e mais intervenientes na sociedade. É um tema que ainda vai dar muito que falar.A que se deve o elevado número de mortos nas estradas portuguesas?Ao mau estado de algumas estradas, ao abuso e desatenção dos condutores e, especialmente, por se pensar que os acidentes só acontecem aos outros. Eu faço dezenas de quilómetros por dia e vejo muita falta de civismo nas estradas. Às vezes até desejava ser polícia para poder punir alguns condutores quando vejo certas manobras.

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