Casas-Museu debateram “programação museológica” na Casa dos Patudos
A “programação museológica” foi o tema da terceira edição da Jornada de Trabalho sobre Casas-Museu, que se realizou na segunda-feira, na Casa dos Patudos, em Alpiarça. Nuno Prates, conservador da Casa dos Patudos - Museu de Alpiarça, disse que o objectivo deste encontro foi “reunir os profissionais e discutir estratégias para que se desenvolvam boas práticas, quer na atracção de públicos, quer na própria divulgação dos espólios” reunidos nas casas-museu.Em destaque esteve igualmente o trabalho que está a ser desenvolvido na Casa dos Patudos, mas também de outras casa-museu da região, como a Casa-Estúdio Carlos Relvas, na Golegã, e as casas-museu Anselmo Braamcamp Freire e Passos Canavarro, em Santarém.Recordando que a Casa dos Patudos, construída no início do século XX pelo arquitecto Raul Lino, e que foi residência do político republicano, agricultor, músico e coleccionador de arte José Relvas, foi alvo de uma intervenção recente, Nuno Prates frisou a importância de dar a conhecer o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido.Além do circuito tradicional da casa, iniciado em 1960 quando a residência foi transformada em museu - e que mostra a riquíssima colecção de arte aí reunida -, desde 31 de Outubro último que a área privada da casa passou a integrar um novo circuito, que “dá realce às várias facetas do homem que foi José Relvas”, disse Nuno Prates.Segundo o conservador da Casa dos Patudos, “a muito curto prazo” vão ser abertos novos espaços expositivos, como a cozinha e os aposentos das criadas, bem como a Sala Império com a exposição de leques que fazem parte do espólio da casa.
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