O executivo camarário de Tomar aprovou por unanimidade, na reunião de 2 de Fevereiro, uma proposta para que seja realizada uma auditoria ao funcionamento de cada um dos serviços municipais. A proposta partiu dos “Independentes por Tomar”, que defendem que as diferentes auditorias sejam realizadas faseadamente. Os vereadores independentes justificam esta necessidade devido “à falta de transparência que tem caracterizado a gestão municipal nos últimos tempos”, considerando que a realização das mesmas “é uma forma de, sem quaisquer dúvidas ou ambiguidade, prestar contas a toda a população”. Pedro Marques e Graça Costa viram as suas pretensões reforçadas pelos vereadores do Partido Socialista (PS) que também colocaram em cima da mesma uma proposta sobre o mesmo assunto, propondo, mais concretamente, uma auditoria à Divisão Financeira para aferir se o “município tem condições financeiras e condições de recursos humanos para implementar todas as medidas de correcção de procedimentos adequadas a esta entidade”.Carlos Carrão (PSD), presidente da Câmara de Tomar em exercício, bem como os restantes vereadores sociais-democratas, não obstaculizaram esta pretensão. O actual executivo camarário de Tomar é governado por uma maioria relativa constituída por três elementos do PSD, dois vereadores independentes e dois do PS, tendo a coligação PSD-PS que geria a autarquia desde as autárquicas de 2009, terminado a 26 de Novembro último.