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Junta de Vaqueiros preocupada com futuro do seu património

União de freguesias não garante igualdade de oportunidades entre elas, diz autarca
O presidente da Junta de Freguesia de Vaqueiros, no concelho de Santarém, não perdeu tempo a reagir à proposta de lei que o Governo vai enviar à Assembleia da República sobre a Reforma do Poder Local (ver texto nesta página). Firmino Oliveira diz que a aplicação dessa medida irá “contribuir ainda mais para o despovoamento e consequente empobrecimento” do mundo rural e vai abrir portas à liquidação do património criado pela comunidade local.“A gestão do património de cada freguesia feito a partir de uma entidade nova afastada geograficamente retira direitos a cada uma das freguesias agrupadas e poderá pôr em causa o seu uso pelas populações”, afirma o autarca eleito numa lista independente, acrescentando: “A criação de uniões de freguesia, nova designação para identificar os agrupamentos a criar, não garante a igualdade de oportunidades das diferentes freguesias a agrupar dado que não prevê na sua gestão a participação de executivos de cada uma das freguesias”.Essa tomada de posição foi dada a conhecer na segunda-feira ao presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores (PSD), e ao presidente da Assembleia Municipal de Santarém, António Pinto Correia (PSD), a quem foi entregue também a petição de protesto contra a eventual extinção da junta e assembleia de Freguesia de Vaqueiros, que recolheu 477 assinaturas.A freguesia de Vaqueiros é uma das menos populosas do concelho de Santarém, contando com cerca de 300 habitantes. No entanto, Firmino Oliveira avança com argumentos que justificam a manutenção da junta de freguesia, como a distância à sede do concelho (mais de 25 km), a sua história e a obra feita no domínio da acção social, da recuperação do património e da defesa do ambiente e da qualidade de vida. “A freguesia possui agora um património mais valioso, avaliado em algumas centenas de milhares de euros que merece ser gerido por vaqueirenses”, alega.

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