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Moita Flores quer acabar com abusos nas horas extra na Águas de Santarém

Presidente da câmara diz que há estratagemas pouco claros na distribuição de serviços fora do horário normal
O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), garantiu na última reunião do executivo que o piquete de prevenção da empresa municipal Águas de Santarém (AS) vai continuar a garantir os serviços fora do horário normal de expediente, como a resposta rápida em caso de rotura na rede pública de abastecimento de água.Confrontado com essa questão pelo vereador socialista António Carmo, Moita Flores afirmou que esse piquete de prevenção continuará a existir, mas garantiu que vai acabar com “estratagemas e outros mecanismos, alguns graves”, na distribuição de serviços e horas extraordinárias.Moita Flores diz que a administração da AS, de que também é presidente, está a trabalhar para esclarecer “factos menos claros” relacionados com as horas extraordinárias “e de que forma são produzidas”, mas que isso não vai colocar em causa a assistência fora de horas.“Há situações de privilégio que não vão continuar. A austeridade chegou para todos e não pode haver meia dúzia de chico-espertos a continuar a pensar que enganam todos ao mesmo tempo o tempo todo”, continuou Moita Flores, acrescentando que em causa está a criação de mecanismos de controlo que permitam aferir da necessidade da realização de trabalho fora das horas de serviço e se o mesmo foi executado ou não.António Carmo disse ter informações que davam como certo o fim dos piquetes a partir das 18h00 durante os dias úteis (actualmente é até às 22h00), e que ao sábado esse serviço apenas seria garantido entre as 08h30 e as 16h00. “Se é assim é caso para dizer que a Águas de Santarém cobra cada vez mais e presta cada vez menos serviços”, ressalvou.Moita Flores aproveitou a deixa para criticar o comunicado posto a circular pelo PS concelhio durante o fim de semana onde se criticava o aumento da factura da água no concelho e se referia que o preço da água em Santarém é superior em cerca de 30 por cento ao dos concelhos que integram a empresa intermunicipal Águas do Ribatejo.Classificando essa posição como “folclore”, Moita Flores voltou a sublinhar que perante as directrizes comunitárias o preço da água tem que estar uniformizado em todos os concelhos em 2015 e será bem mais alto do que o que actualmente se verifica. Referiu que a política em Santarém tem sido a de aumentar gradualmente o valor da tarifa para amenizar o impacto sobre os cidadãos quando essa medida entrar em vigor.

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