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Associação de pais já concorda com instalação de antena junto a escola de Samora

Direcção muda de opinião porque se trata da deslocalização de uma antena já existente

A Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Samora Correia pediu uma avaliação da potência das radiações emitidas por uma antena que está a 50 metros do local onde se pretende instalar a nova, e confirmou que se encontram muito abaixo do limite legal.

A Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Samora Correia voltou atrás e deu aval à instalação de uma antena de telemóveis nas imediações da Escola EB 2,3 João Fernandes Pratas em Samora Correia, concelho de Benavente. O executivo da Câmara Municipal de Benavente, que avisou que só licenciava o equipamento se houvesse consenso, aprovou por unanimidade na última reunião do executivo o licenciamento com vista à colocação da antena. Depois de se opor à instalação da antena, a associação de pais mudou de posição porque entretanto ficou a saber que não se trata de uma nova antena, mas sim da transferência de uma outra que já existe a cerca de 50 metros do local. “A antena mantém a mesma potência e desde que seja instalada à altura determinada pela lei não temos argumentos válidos para continuarmos contra”, lê-se na carta que a associação enviou à autarquia. A operadora de telecomunicações responsável pela antena já existente esteve na escola a realizar uma série de avaliações das radiações emitidas, a pedido da associação. Verificou-se que os valores apresentados estavam muito abaixo dos valores limites legais. A vereadora do PS, Ana Casquinha, pediu apenas que a autarquia divulgasse os resultados na escola para todos os pais tomarem conhecimento. Recorde-se que a associação de pais tinha-se manifestado contra a instalação da nova antena tendo em conta que nem os peritos nem a classe médica têm certezas sobre os efeitos das radiações das antenas. “A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um cuidado especial no caso de instalações de antenas junto a jardins-de-infância, escolas e parques”, justificou a associação inicialmente. As estações de telecomunicações estão obrigadas por lei a não excederem determinados níveis de referência adoptados em Portugal. De acordo com a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), “apesar do reduzido nível das radiações emitidas pelas antenas de telecomunicações, as pessoas devem aproximar-se das estruturas com precaução, limitando ao máximo o tempo de permanência perto das zonas assinaladas”.

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