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CNA acusa Governo de minimizar problema da seca

Organização de agricultores reclama medidas excepcionais de apoio
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) reclamou em comunicado medidas excepcionais que compensem os agricultores pelos prejuízos causados pela seca, considerando que o governo está a subestimar “a gravidade da situação”.Em comunicado a CNA apresentou uma lista de problemas causados pela seca que ameaçam a agricultura, entre os quais os problemas no cultivo de cereais, a escassez de pastos para os animais e o reduzido nível de água no solo e subsolo.Além destas consequências naturais, a CNA sustenta que existem dificuldades de escoamento de produtos, como batatas, azeite e vinhos, uma situação que é agravada pelos baixos preços pagos aos produtores.Para minimizar os problemas, os agricultores têm apostado na rega mecânica e na compra de fenos, palhas e rações para a alimentação do gado, o que lhes provocam encargos acrescidos.Salientando que a produção nacional depende em grande parte do governo português, a CNA apresentou algumas soluções de combate à seca como o levantamento dos prejuízos região a região, a reposição da Ajuda à Electricidade Agrícola e aumento do “benefício fiscal” para o gasóleo “verde” e as ajudas a fundo perdido para os pequenos e médios agricultores e para compra de alimentação para os gados.A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, afirmou numa reunião com o seu homólogo espanhol, no dia 13 de Fevereiro, que “Portugal está em seca com graus variados em todo o território” e lembrou que já foi criada uma “task force” para identificar eventuais prejuízos.Contudo, sublinhou que Portugal tem “esperança de que comece a chover e as coisas se possam resolver”.A dificuldade que se começa a sentir por parte dos Produtores Pecuários e as suas Organizações no controlo de doenças de gado, que já pagam, em média, mais de metade dos altos custos da Sanidade Animal, é outro problema apontado pela CNA.A CNA defendeu que “o Ministério da Agricultura e o Governo têm atrasado muito o pagamento dos seus compromissos nesta matéria da Sanidade Animal que põe em causa a Sanidade Animal e o esforço que os Produtores Pecuários têm vindo a fazer ao longo dos anos para controlarem as doenças dos gados”.“A falta de verba em Orçamento de Estado, devido aos ‘cortes’, ao pôr em causa a Sanidade Animal põe também em causa a própria Saúde Pública”, acrescentou.

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