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VFX candidata festejos taurinos a património imaterial e cultural

Nem todos os aspectos de uma cultura são recomendáveis e a prática de espectáculos ou desportos que envolvem actos de crueldade assumidos sobre pessoas ou outros animais é de facto reprovável. A legislação discrimina entre os animais os que podemos sujeitar a práticas cruéis e os que são protegidos. É desta maneira que aparece o lobby anti-tourada. Não se trata de gostar ou deixar de gostar de tourada; o que está em causa é o reconhecer que se trata de um espectáculo em que parte dos participantes são forcados e, no processo são torturados, sem que tenham feito algo de repreensível para tal. É moralmente errado; se o mesmo fosse feito com qualquer outro animal seria tido como criminal. O meu argumento, e de outros, é óbvio e moral. Apela para a humanidade dos líderes, legisladores, e pessoas comuns que mostrem serem capazes de conduzir a sociedade portuguesa para um lugar melhor, menos violento e onde o apreço pela vida, incluindo a dos animais envolvidos nas touradas, seja tido como precioso, porque o é. Se o que escrevi acima não chega para expor o racional dos que opõem e gostariam de ver a tourada banida, então falhei rotundamente.No entanto gostaria que me fosse explicado porque razão a prática da tourada em Portugal deve ser aceite como “cultura” e preservada e, a prática da circuncisão feminina em países árabes é condenada como barbárie e tortura?Sérgio Sequeira

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