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Associação de Reformados queixa-se da Segurança Social ao secretário de Estado

A direcção da Associação de Reformados e Idosos da Póvoa de Santa Iria (ARIPSI) escreveu uma carta ao Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, a queixar-se da demora na assinatura de acordos com a Segurança Social para o funcionamento do novo lar da instituição.A ARIPSI apela à “sensibilidade social” do secretário de Estado, Marco António Costa. A instituição, aquando da construção das suas novas instalações, financiadas pelo Estado e por fundos comunitários, ficou na expectativa que a Segurança Social rubricasse com a instituição a totalidade dos acordos de cooperação para as 59 vagas disponíveis. Mas a Segurança Social apenas assegurou as comparticipações para 15 utentes. A situação, refere João Quítalo, presidente da direcção da ARIPSI na carta enviada ao secretário de estado, coloca a instituição numa situação complicada. Neste momento existe uma lista de espera de 160 idosos. Recorde-se que nas valências das instituições de solidariedade social que beneficiam de acordos, a Segurança Social assume uma parte do que custa o utente à instituição e a outra parte é cobrada a este consoante os seus rendimentos. “Esta situação de subaproveitamento das capacidades instaladas, traz para a ARIPSI problemas de sustentabilidade económica e financeira que a curto-médio prazo se poderão tornar um problema insustentável”, refere o responsável. A ARIPSI sempre teve uma gestão equilibrada e racional desde a sua existência, acrescenta João Quítalo no documento, a que O MIRANTE teve acesso.Passados nove meses da inauguração das novas instalações, com capacidade para 59 utentes, apenas estão ocupadas 37 camas, 15 das quais com acordos da Segurança Social. João Quítalo apela ao secretário de estado que alargue os acordos “que considere possíveis e razoáveis” para responder socialmente às necessidades da população idosa da Póvoa de Santa Iria. Na carta a direcção desafia também o secretário de Estado a visitar as instalações, que consideram ser “um modelo de nova geração” na resposta social aos idosos. A ARIPSI emprega hoje 26 pessoas e prevê criar 10 novos postos de trabalho caso os acordos de cooperação venham a ser assinados. A instituição, recorde-se, desenvolve a sua actividade no apoio à população idosa desde 1991, através das valências de Centro de Dia, Apoio Domiciliário e Centro de Convívio.

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