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Autarcas do Entroncamento contra aumentos de preços de bilhetes e passes da CP

O município do Entroncamento encomendou e pagou ao senhor Augusto Mateus um Plano Estratégico onde ele considera que a cidade se deve considerar como parte integrante da Área Metropolitana de Lisboa. Não está na hora de o senhor presidente da câmara actuar de acordo com essas conclusões e pedir o alargamento do Passe Social da CP até à sua cidade? Penso que seria uma forma de minorar o sacrifício de centenas e centenas de pessoas que são obrigadas a levantar-se às cinco e seis da manhã para viajar diariamente para Lisboa, por não terem emprego na região. Um passe social sempre seria mais barato que uma assinatura mensal para viajar de comboio. Se nada for feito e o aumento das viagens continuar, a par do congelamento de salários, muitas mais pessoas (já muitas o fizeram) vão morar para mais perto de Lisboa, nomeadamente para Azambuja onde termina a coroa do Passe Social. E há mais uma situação a considerar. Por enquanto os trabalhadores da CP não pagam as viagens de comboio e há outros grupos profissionais que apenas pagam uma parte mas com as empresas do sector ferroviário falidas e com os cortes de direitos que têm vindo a ser implementados é bem provável que essa regalia lhes seja retirada a curto prazo, fazendo com que o problema do preço injusto dos passes da CP passe a afectar o dobro das pessoas.O Entroncamento e o Médio Tejo precisam de preços justos no transporte ferroviário para não serem afectados pela desertificação. Se os autarcas ainda não perceberam isso voltem a ler o tal Plano Estratégico que encomendaram. Ou só o encomendaram para fazer vista? Rui Ricardo

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