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Citaves encerrou produção e despedimento colectivo conclui-se em Maio

Citaves encerrou produção e despedimento colectivo conclui-se em Maio

Dos cerca de cem trabalhadores 77 vão ser despedidos. Matadouro de aves já cessou e nas instalações da zona industrial de Tomar ficam apenas a funcionar as secções de escritório e expedição.

O despedimento colectivo de 77 dos pouco mais de cem trabalhadores da Citaves, matadouro de aves situado na Zona Industrial de Tomar, completa-se a 6 de Maio, mas a parte da produção já não funciona, disse esta terça-feira fonte sindical.António Hipólito, do Sindicato da Industria Alimentar, disse que o período de pré-aviso de despedimento enviado aos trabalhadores com menos de 10 anos de serviço na empresa termina a 21 de Abril, prazo que se estende até 6 de Maio para os funcionários com mais de 10 anos na empresa.Contudo, afirmou, a unidade está já reduzida à parte de escritório e expedição, onde se manterão 35 funcionários, tendo cessado o abate e desmanche de aves.Segundo António Hipólito, os funcionários abrangidos pelo despedimento colectivo vão fazendo alguns trabalhos na empresa e têm vindo a gozar os seus períodos de férias, o que, afirmou, os penaliza duplamente, já que não vão receber remuneração relativa às férias e perdem o direito aos dois dias por semana instituídos na lei para poderem procurar trabalho.O sindicalista lamenta que não tenha sido possível constituir uma comissão representativa, que, no seu entender, teria permitido negociar melhores condições para os trabalhadores abrangidos pelo despedimento colectivo.A empresa entrou em “lay-off” em Novembro do ano passado, tendo os trabalhadores da linha de abate de frangos ficado parados durante dois dos cinco dias da semana até ao passado dia 1 de Fevereiro, altura em que a empresa confirmou a decisão de acabar com a produção nesta unidade.A Citaves, pertencente ao grupo Valouro, não terá resistido às dificuldades provocadas por uma redução da procura de aves abatidas e à consequente diminuição de facturação.
Citaves encerrou produção e despedimento colectivo conclui-se em Maio

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