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Reforma administrativa volta a causar divisões políticas em Salvaterra de Magos

Os vereadores do PS na Câmara de Salvaterra de Magos dirigiram uma exposição à Assembleia da República chamando a atenção para a “injustiça” que paira sobre o concelho pois face aos novos critérios da proposta de lei do Governo para a reforma administrativa do país pode vir a perder três freguesias das seis existentes, enquanto segundo a primeira versão não perderia nenhuma. Os autarcas socialistas apelaram aos deputados para regressarem aos critérios base que constavam do chamado Documento Verde. Também pediu que criassem um limite percentual máximo à redução do número de freguesias num concelho e que as assembleias municipais pudessem salvar uma das freguesias a agregar. Mais uma vez, o vereador do Bloco de Esquerda Luís Gomes voltou a demonstrar o seu desagrado pela iniciativa dos vereadores do PS. “O que preocupa ao PS é que Marinhais não se junte à Glória do Ribatejo. A nossa preocupação não é salvar uma freguesia, mas sim todas. Esta carta é um erro porque dá a entender que até estamos dispostos a perder só duas”, criticou. O socialista Hélder Esménio respondeu que o objectivo é minorar os danos e arranjar alternativas para tentar preservar o maior número possível de freguesias, antes de a proposta de lei ser aprovada. “Para o autarca Luís Gomes é indiferente se perde a Glória ou os Foros, mas para mim não é. Sou um autarca local e estou aqui para representar os interesses da população de Salvaterra”, respondeu. Recorde-se que o movimento criado no concelho contra a proposta da reforma administrativa do Governo começou com sessões de esclarecimento, abaixo-assinados e assembleias de freguesia extraordinárias, culminando na criação de uma petição para que seja discutida em plenário na Assembleia da República. Nessa petição que está a circular no concelho de Salvaterra de Magos apela-se à não obrigatoriedade de extinção e fusão de freguesias e à audição obrigatória dos órgãos das freguesias e respectivas populações.

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