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CDS contesta retirada de pelouros a vereadora de Almeirim

A concelhia do CDS de Almeirim reagiu à retirada de pelouros pelo presidente da câmara Sousa Gomes (PS) à vereadora Fátima Pina (PS) referindo que “a retirada de pelouros a uma vereadora com competências reconhecidas e simultaneamente manter nomeações políticas de adjuntos e secretárias, não é nada mais de que um ataque frontal e deliberado ao processo democrático, pois privilegia confiança pessoal em detrimento de legitimidade democrática”.Segundo aquela estrutura partidária, a atitude correcta “seria dispensar adjuntos e secretárias “e redistribuir essas tarefas junto da vereadora legitimamente e democraticamente eleita pela população de Almeirim”.Em comunicado, o CDS diz que o argumento da poupança financeira “é a demonstração da falta de coragem do presidente de câmara de cortar onde devia, optando por utilizar este argumento falacioso para eliminar alguém que não é do agrado do gabinete”.O CDS de Almeirim diz que tem assistido “com crescente alarme” à forma como “o executivo da Câmara de Almeirim está em total descoordenação, onde impera o espírito de desconfiança e ajuste de contas”, o que, na sua óptica, se traduz em “evidentes prejuízos para o funcionamento da câmara e consequente desgoverno do município”.Recorde-se que Sousa Gomes decidiu retirar os pelouros e consequentemente o cargo a tempo inteiro à vereadora Fátima Pina para a autarquia poupar em salários em tempos de contenção. A situação acontece numa altura em que o município passou a despender mais dinheiro com o ordenado do presidente. Sousa Gomes só recebia um terço do vencimento da câmara por estar reformado, mas entretanto optou por ficar a ganhar o ordenado como autarca.

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