A “Poupança” foi o tema em destaque em mais uma conferência organizada pelo Centro de Negócios e Empresas de Paulo Niza, desta vez em parceria com a HappyScreen e o Movimento Poupança Tecnológica. O evento que decorreu na passada quinta-feira, 24 de Maio no Hotel Novo Príncipe, em Almeirim, contou com a presença de mais de meia centena de convidados.A primeira parte, subordinada à temática “Poupança Tecnológica”, esteve a cargo da Happy Screen e da sua associada Esinow, membro do Grupo Onebiz e promotora do Movimento Poupança Tecnológica. Nela foram abordadas soluções para a redução dos custos das empresas em sistemas informáticos, como por exemplo, o aluguer de software, aumentando assim a sua eficiência e produtividade. Foram apresentados alguns casos de sucesso nesta área, com o registo de ganhos na ordem dos 40 a 50%. A diminuição dos gastos com os denominados fornecimentos e serviços externos, decorrentes destas novas soluções, tem sido um factor decisivo para a libertação de fundos para funções essenciais no actual contexto, como por exemplo a aposta no marketing (“É preciso vender!”).Seguiu-se uma apresentação sobre “Poupança Financeira”, da responsabilidade do gerente bancário Paulo Roque, onde foram focados alguns aspectos relacionados com os desafios que se colocam na gestão das micro e pequenas empresas, como a redução dos níveis de endividamento, a necessidade do reforço dos capitais próprios e a reinvenção dos mercados. “Uma empresa, por mais pequena que seja, deve pensar, planear e organizar-se como uma grande empresa.”, referiu. Saber escolher os parceiros certos e adequar o tipo de financiamento às necessidades de cada empresa foram apontados com factores decisivos para o sucesso, assim como a importância de demonstrações financeiras “sãs” para o acesso ao crédito.A parte final da conferência, dedicada ao tema “Poupança e Planeamento Estratégico, esteve a cargo de Paulo Niza e Tânia Gaspar, em representação do Centro de Negócios e Empresas. Paulo Niza focou a sua apresentação na realidade das pequenas e micro empresas que representam a esmagadora percentagem do tecido empresarial português. Geralmente assentes em estruturas familiares, com os vícios muitas vezes associados a essa realidade, a importância do planeamento estratégico e a aposta no profissionalismo, visando uma melhor gestão, é um ponto chave para o sucesso e a sua sobrevivência nos tempo que correm. “Em negócios, os erros e as más decisões custam tempo, recursos e dinheiro, que depois de gastos não são recuperáveis”, destacou Paulo Niza. “O planeamento serve para poupar e rentabilizar recursos. No entanto, um plano de nada serve se não for seguido”, concluiu.