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Escola Profissional do Vale do Tejo aprova contas e confia no futuro

Salomé Rafael acredita no futuro do ensino profissional em Portugal, nomeadamente nas escolas que trabalham com qualidade; são viáveis e não terão problemas, disse na assembleia geral da instituição realizada no passado dia 31 de Maio.O grande problema ou desafio que se coloca ao futuro do ensino profissional prende-se com o facto da maior parte dos alunos, actualmente, optar pela frequência de cursos de humanísticas, em detrimento de cursos mais especializados como a Construção Civil, Topografia, Electrónica e Robótica, que requerem conhecimentos em disciplinas como a Matemática, a Química ou a Física. Salomé Rafael chegou mesmo a lamentar que “não há matéria-prima humana para fornecer o tecido empresarial”. Deu o exemplo da própria EPVT em que num desses cursos apenas tinha 18 alunos inscritos, o que provocou o congelamento do financiamento do Ministério da Educação durante nove meses.Quanto ao futuro da EPVT, Salomé Rafael referiu haver a perspectiva de uma possível candidatura, no âmbito do QREN, para o financiamento da construção de instalações próprias, fora do espaço actual. Com a criação do curso de Hotelaria, houve necessidade de adaptação e crescimento das instalações. O facto da escola suportar actualmente um renda mensal de 4.840 euros, só pelo 1º andar do actual edifício, também contribui para esse objectivo. As contas relativas ao exercício do ano passado foram aprovadas por unanimidade seguindo-se na ordem de trabalhos um voto de louvor à boa gestão financeira.

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