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Harmonização de tarifas da água deve ser gradual

O presidente da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA), Rui Godinho, defende que a harmonização das tarifas da água deve ser um processo gradual, que use um fundo de equilíbrio tarifário. O responsável disse à agência Lusa que “existe um considerável consenso quanto à necessidade de se evoluir para um processo de harmonização tarifária”, sendo importante o processo para o atingir. “Parece-nos que um processo de gradual harmonização, usando como ferramenta de perequação (repartição igual entre muitas pessoas) um fundo de equilíbrio tarifário, para todo o país e para os vários sistemas regionais a criar, não deveria ser abandonado”, considerou.Recentemente, o administrador da Águas de Portugal Manuel Frexes revelou que a factura da água deverá ser igual para todo o país e custar entre 2,5 a três euros por metro cúbico, depois da harmonização tarifária em curso.O responsável da APDA fez votos para que a reestruturação do sector “venha a resolver esta equação difícil da harmonização tarifária e, simultaneamente, a sustentabilidade económica e financeira de todas as entidades gestoras”. Na sua opinião, a terem lugar, os acertos tarifários “deverão ser feitos de forma gradual, de modo a que se adequem à necessária adaptação dos orçamentos familiares”. No entanto, deve ter-se em conta que “um período demasiado longo para a convergência das tarifas da água e saneamento tem também custos associados”, na medida em que se praticarão “preços inferiores aos custos reais dos serviços prestados”.

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