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Rivalidades deixam instituições do concelho de Vila Franca de costas voltadas

Rivalidades deixam instituições do concelho de Vila Franca de costas voltadas

Dirigentes confessam que falta espírito de equipa e de cooperação
A generalidade das associações do concelho de Vila Franca de Xira continua de costas voltadas, indiferente às dificuldades e incapazes de partilharem e cooperarem. O assunto voltou a ser tema de conversa à margem por parte dos dirigentes na apresentação do novo portal do associativismo do concelho (ver caixa). Excepção à regra são os casos do Centro de Apoio Social do Bom Sucesso e Arcena e do Centro Social para o Desenvolvimento do Sobralinho, que partilham problemas, estudam soluções e promovem eventos conjuntos para angariar receitas. O balanço tem sido positivo.“As associações fecham-se muito e às vezes o próprio município tem dificuldade para perceber o que se passa. É um pouco como se tivessem medo que a associação vizinha lhes roube os utentes. Ou se cria empatia entre os dirigentes e depois aí há alguma abertura ou então o futuro vai ser difícil”, refere a O MIRANTE Fernando Rosa, presidente do Centro de Apoio Social do Bom Sucesso e Arcena. A instituição serve 350 utentes. Para o presidente do Centro social para o Desenvolvimento do Sobralinho o orgulho das associações também é um problema. “Há pouco tempo fui a uma reunião com várias associações para vermos as dificuldades que cada um enfrentava e ninguém falou, parecia que ninguém tinha dificuldades. O que é mentira”, revela Jorge Alves. O centro serve hoje 400 utentes. “A rivalidade entre as associações é o pior. Fecham-se, não partilham nada. No momento em que vivemos cada vez mais temos de partilhar tudo, não só os equipamentos que temos, senão não chegamos a lado nenhum”, avisa.Também Vasco Matos, secretário da direcção da Associação de Bem-Estar Infantil de Vialonga (ABEIV) reconhece que é preciso “de uma vez por todas” as associações falarem entre si e encontrarem formas de entendimento que lhes permitam partilhar as suas dificuldades. O vereador da Câmara de Vila Franca de Xira com o pelouro do associativismo, Fernando Paulo Ferreira (PS), admite que o problema existe e confessa que pouco mais a câmara pode fazer senão apelar ao bom senso dos dirigentes. A generalidade das associações do concelho de Vila Franca de Xira continua de costas voltadas, indiferente às dificuldades e incapazes de partilharem e cooperarem. O assunto voltou a ser tema de conversa à margem por parte dos dirigentes na apresentação do novo portal do associativismo do concelho (ver caixa). Excepção à regra são os casos do Centro de Apoio Social do Bom Sucesso e Arcena e do Centro Social para o Desenvolvimento do Sobralinho, que partilham problemas, estudam soluções e promovem eventos conjuntos para angariar receitas. O balanço tem sido positivo.“As associações fecham-se muito e às vezes o próprio município tem dificuldade para perceber o que se passa. É um pouco como se tivessem medo que a associação vizinha lhes roube os utentes. Ou se cria empatia entre os dirigentes e depois aí há alguma abertura ou então o futuro vai ser difícil”, refere a O MIRANTE Fernando Rosa, presidente do Centro de Apoio Social do Bom Sucesso e Arcena. A instituição serve 350 utentes. Para o presidente do Centro social para o Desenvolvimento do Sobralinho o orgulho das associações também é um problema. “Há pouco tempo fui a uma reunião com várias associações para vermos as dificuldades que cada um enfrentava e ninguém falou, parecia que ninguém tinha dificuldades. O que é mentira”, revela Jorge Alves. O centro serve hoje 400 utentes. “A rivalidade entre as associações é o pior. Fecham-se, não partilham nada. No momento em que vivemos cada vez mais temos de partilhar tudo, não só os equipamentos que temos, senão não chegamos a lado nenhum”, avisa.Também Vasco Matos, secretário da direcção da Associação de Bem-Estar Infantil de Vialonga (ABEIV) reconhece que é preciso “de uma vez por todas” as associações falarem entre si e encontrarem formas de entendimento que lhes permitam partilhar as suas dificuldades. O vereador da Câmara de Vila Franca de Xira com o pelouro do associativismo, Fernando Paulo Ferreira (PS), admite que o problema existe e confessa que pouco mais a câmara pode fazer senão apelar ao bom senso dos dirigentes.
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