Um produto gourmet feito à base de sal-gema das salinas de Rio Maior e ervas aromáticas provenientes da Serra d’Aire e Candeeiros, designado de “Soul D’Aire”, deu a oito alunos da Escola Profissional de Rio Maior a distinção de melhor ideia empresarial durante o Fórum do Empreendedorismo, que decorreu sexta-feira, durante a Fersant, em Santarém.Inovação, diferenciação e qualidade foram traços que chamaram a atenção do júri no projecto da autoria de Diana Coelho, Salomé Batista, Cristiana Rosa, Diogo Batista, Tiago Martinho, João Faustino, Álvaro Umbelino e Chen Jingdong. O produto tem a particularidade de ser distribuído numa embalagem exclusiva inspirada na sua origem. Está prevista a distribuição como flor de sal, mas também como mistura para carne, mistura para peixe e mistura para saladas. Os alunos mostraram a todos os presentes a embalagem em forma de pirâmide, e com um moinho incorporado, “para que seja de mais fácil utilização”. Durante a apresentação, os alunos identificaram como oportunidades deste produto, o facto de os mercados preferirem, cada vez mais, produtos gourmet, ligados à saúde e a um decréscimo do consumo de sal, tendo este maior percentagem de ervas aromáticas.O projecto tem como objectivo utilizar dois recursos abundantes na região de Rio Maior, o sal das salinas da cidade - as únicas salinas de sal-gema na Península Ibérica - e as ervas aromáticas provenientes da Serra D’Aire e Candeeiros, na criação de um produto inovador e 100 por cento português.A segunda melhor ideia coube ao projecto SAI - Sistemas Ambientais Inteligentes, da Escola Secundária do Cartaxo, e a terceira melhor ideia empresarial à equipa “Next Reality”, da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado, de Santarém. Foram ainda atribuídos prémios à Ideia Mais Inovadora, que coube à equipa “Spaghettini”, da Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira, de Rio Maior, e ao Melhor Trabalho de Equipa, atribuído à equipa “Elevatrónica”, da Escola Secundária Sá da Bandeira, em Santarém.Potencial de mercado, viabilidade económica da empresa, inovação, criatividade e originalidade do produto ou serviço, grau de desenvolvimento do plano da empresa, qualidade da apresentação e trabalho de equipa foram os critérios de avaliação que levaram o júri, composto pela Nersant, promotora do projecto EmpreEscola, e da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, a distinguir cinco das 25 ideias a concurso.