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AIP quer prolongar moratória para empresas que recorreram à PME Invest

José Eduardo Carvalho teme o aumento de incumprimentos e insolvências das pequenas e médias empresas envolvidas, caso comece a ser exigido o reembolso dos empréstimos.

A Associação Industrial Portuguesa (AIP) vai pedir ao Governo a extensão, por um ano, da moratória negociada com a banca para as empresas que recorreram à linha de crédito PME Investe. O presidente da AIP, José Eduardo Carvalho, lembrou que a actual moratória termina em Julho e disse temer o aumento de incumprimentos e insolvências das pequenas e médias empresas (PME) envolvidas, caso comece a ser exigido o reembolso dos empréstimos.“É uma medida de neutralidade orçamental” e uma “solução prática e rápida” perante a “situação de crise que o país está a viver”, defendeu no final de uma reunião com as associações empresariais regionais que se realizou em Fátima.José Eduardo Carvalho expressou ainda dúvidas de que a recapitalização dos bancos através das verbas de resgate a Portugal “venha resolver o problema de crédito no país” e sublinhou que as dificuldades económicas “estão já a atingir o núcleo duro e competitivo da economia portuguesa”.A AIP vai também apresentar ao Governo propostas “para optimizar e garantir o sucesso do programa ‘Impulso Jovem’”, aprovado na semana passada em Conselho de Ministros. O ‘passaporte emprego’ é uma das medidas que consta do plano, garantindo no final de um estágio profissional de seis meses (com formação profissional mínima de 50 horas) um prémio de integração, caso ocorra a celebração de um contrato de trabalho sem termo.“Apoiamos a medida, que vai abranger 90 mil desempregados e que possui uma componente de empreendedorismo e outra de microcrédito, o que, na actual conjuntura, é importante, mas estamos um pouco apreensivos com a redução que eventualmente venha a existir com as verbas e os recursos afectos à formação de activos”, frisou José Eduardo Carvalho.O presidente da AIP sustentou ainda que “um programa desta dimensão precisa de ter associações empresariais que estão no terreno” e que “possam intermediar e dinamizar a procura e acesso das PME a estes estágios”.

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