A polémica do piano comprado pela Câmara Municipal de Azambuja foi motivo de uma autêntica sinfonia na última reunião de executivo com os vereadores do PS (com excepção de Ana Maria Ferreira) a defenderem com unhas e dentes o instrumento municipal como se de um equipamento imprescindível para o concelho se tratasse.O vereador da cultura, Marco Leal, defendeu o investimento argumentando que num município do Oeste existem três pianos muito mais caros do que o instrumento municipal azambujense. O presidente da Câmara de Azambuja, Joaquim Ramos, apreciador de música clássica, até porque o filho é músico, insinuou entre dentes que se isso é verdade é porque provavelmente o autarca do Oeste tem três filhos, existindo por isso um piano para cada filho. A graça foi atirada a propósito da notícia de O MIRANTE que dava conta que o piano de Azambuja era usado sobretudo pelo filho do autarca, pianista de profissão. A câmara veio dizer que o piano foi usado 18 vezes e apenas três por Pedro Ramos... O assunto até pode ser divertido para o autarca, mas para os munícipes que vão levando música não deve ter muita piada já que têm que pagar os caprichos da câmara que está a braços com uma crise financeira.