Esta edição de O MIRANTE deveria ter 80 páginas. Por razões técnicas tivemos que ficar pelas 64. A gráfica onde imprimimos o jornal, depois do fecho da Mirandela, não faz mais do que 64 páginas de uma só vez e uma segunda entrada em máquina aumenta custos que neste altura são insuportáveis. Temos, assim, uma edição que lembra velhos tempos: setenta por cento de publicidade e trinta por cento de texto. Mas, neste caso, muitos dos trabalhos dos jornalistas ficaram no computador. Para quem tem a responsabilidade de mostrar trabalho editorial é um fracasso; para quem tem que cuidar da saúde-financeira do projecto é um êxito. Não queremos nem tanto ao mar nem tanto à terra. Com o fecho da gráfica Mirandela e o fim de uma boa fatia da publicidade institucional, a que nos sentimos com direito, estamos a tentar equilibrar o barco. Não vai ser difícil. Temos um projecto vencedor e trabalhamos numa grande região.