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Joaquim Pereira Mateus

Reformado, Tramagal (Abrantes)

“De bom na minha terra não se me vislumbra nada. De pior assinalo o género de obras feitas ultimamente pela câmara, na única vila do concelho, só para calar algumas vozes mais descontentes. Um exemplo gritante: não há um único parque infantil digno desse nome aqui em Tramagal e o que existe está mal localizado. Além disso, faltam mais empresas para que os jovens não sejam obrigados a deslocarem-se para outros lugares”* * * “Se jantasse com um político perguntava-lhe se não tinham vergonha de andar a enganar a sua família e os portugueses e a colocá-los na miséria. Se fosse a nível do executivo camarário de Abrantes, perguntava porque é que só a cidade merece obras de milhões de euros, algumas de duvidosa utilidade e rentabilidade”* * *“Pratico ginástica, piscina e faço parte do grupo de Teatro da Sociedade Artística Tramagalense (S.A.T), do grupo de cantares populares “O Rouxinol” da S.A.T., do grupo de cantares da UTIT, do grupo de teatro “Fatias de Cá” de Tomar. Também gosto de dedicar algum tempo à agricultura”

Se pudesse convidar um político do nosso Governo para jantar, o que lhe diria?Perguntava-lhe se não tinham vergonha de andar a enganar a sua família e os portugueses e a colocá-los na miséria. Se fosse a nível do executivo camarário de Abrantes, perguntava por que é que só a cidade merece obras de milhões de euros, algumas de muito duvidosa utilidade e rentabilidade.Há alguns políticos que o tiram do sério?Há sim. Pensar, por exemplo, por que é que as novas empresas que se fixaram no concelho foram todas para a zona industrial de Abrantes. Será que a zona industrial existente no Tramagal só foi construída apenas para calar alguns? Qual a razão de as associações da cidade terem sido instaladas num edifício cedido pela câmara municipal? Às outras associações do concelho não lhes foi cedido nenhum edifício para se instalarem. Tiveram que ser elas próprias a procurar o seu e a pagar as rendas! É um tratamento desigual. O que gosta mais das Festas de Abrantes?Este ano não fui às festas da cidade. Mas se fosse era certamente por causa do artesanato, que aprecio bastante. Por causa da crise deixou de ir à praia?Não, felizmente a crise ainda não é impedimento de ir à praia. Sabe tocar algum instrumento musical? Estou a aprender a tocar xilofone na Universidade da Terceira Idade de Tramagal.Faz por mexer-se pela sua saúde?Frequento as aulas de Educação Física na Universidade da Terceira Idade, faço ciclismo (BTT) em alguns domingos com os Bikes do Tramagal e vou regularmente à piscina. Alguma vez estudou com livros emprestados por outra pessoa? Não. Na altura que tirei o curso tinha meios suficientes para adquirir os meus livros, pois já trabalhava. Estudei à noite em Abrantes e depois em Tramagal na Escola Industrial da vila.Como ocupa os tempos livres? Pratico ginástica, natação e faço parte do grupo de Teatro da Sociedade Artística Tramagalense (S.A.T), do grupo de cantares populares “O Rouxinol” da S.A.T., do grupo de cantares da UTIT, do grupo de teatro “Fatias de Cá” de Tomar. Também gosto de dedicar algum tempo à agricultura.Já alguma vez deu sangue?Dei sangue durante alguns anos, até ao limite dos 65 anos de idade, e, ainda por cima, agora tenho que pagar taxas moderadoras nos hospitais.O que é que há de melhor na sua terra? E pior?De bom na minha terra não se me vislumbra nada. De pior assinalo o género de obras feitas ultimamente pela câmara, na única vila do concelho, só para calar algumas vozes mais descontentes. Um exemplo gritante: não há um único parque infantil digno desse nome aqui em Tramagal e o que existe está mal localizado. Além disso, faltam mais empresas para que os jovens não sejam obrigados a deslocarem-se para outros lugares.

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