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Uma equipa de basquetebol que surgiu por carolice mas já conquistou excelentes resultados

Equipa de basquetebol da SFUS chega a treinar quatro vezes por semana

Num ano e meio de existência, a equipa de basquetebol da Sociedade Filarmónica União Samorense (SFUS) de Samora Correia tem crescido imenso, conquistando bons resultados nos torneios disputados. O bom ambiente que se vive no seio do grupo é apenas um dos segredos para o sucesso.

Um terceiro lugar no Campeonato Regional de Basquetebol e o segundo lugar no Torneio Vale do Tejo 2012 são os dois títulos principais conquistados pela jovem equipa de basquetebol da Sociedade Filarmónica União Samorense (SFUS), de Samora Correia, que soma apenas um ano e meio de existência. O próprio treinador Luís Veiga não esperava atingir tão bons resultados com uma equipa tão jovem. A equipa gostaria de ter mais acesso ao Pavilhão Gimnodesportivo do Porto Alto para conseguir ainda treinar mais. O grupo surgiu por pura carolice. Luís Veiga, que já foi jogador e treinador de basquetebol de alguns clubes de Lisboa, foi desafiado pelo filho para o treinar juntamente com os amigos num concelho onde esta modalidade não está muito enraizada. O pai aceitou o desafio e confessa que nem estava à espera que a brincadeira se tornasse tão séria. “Para uma equipa tão jovem penso que já conquistamos muitos bons resultados”, diz o treinador, que ainda levou algum tempo até ter mão na equipa e impor algumas regras. O primeiro ano serviu para desenvolver os princípios básicos do basquetebol e os resultados começaram já a aparecer este ano. A equipa chega a treinar quatro vezes por semana, duas horas de cada vez. O bom ambiente que se vive dentro da equipa também é outro segredo para o sucesso, já que o grupo realiza muitas actividades extra-basquetebol. Existem atletas que chegaram a trocar o andebol pelo basquetebol e alguns que ainda conciliam esta modalidade com a ginástica acrobática. Vasile Ceban, de 15 anos, é um dos atletas mais entusiastas que não pára de incentivar os colegas. “O basquetebol é um desporto muito criativo e o ambiente que se vive aqui é muito bom. Dá vontade de vir treinar”, revela. O treinador quer mais atletas na modalidade que podem entrar a partir dos seis anos. Os sábados de manhã são destinados ao mini-basquetebol. Na zona sul do Ribatejo, o basquetebol é uma modalidade que não está muito implementada e toda a equipa trabalha para tornar o basquetebol da SFUS numa referência dentro e fora do concelho. Equipa quer melhores condições de treinoO presidente da SFUS, José da Avô, que também é vereador do PSD na Câmara de Benavente, não esconde a insatisfação pelas condições em que a equipa de basquetebol treina. O grupo treina no Pavilhão Gimnodesportivo do Porto Alto onde só tem acesso a um número limitado de horas. A equipa não tem acesso ao campo que está no exterior. “Precisávamos de ter um acesso mais permanente às instalações, especialmente ao espaço exterior, onde poderiam treinar sempre que o campo está vazio”, aponta. Muitas das salas do pavilhão estão também entregues à Associação Recreativa do Porto Alto (AREPA) e o basquetebol da SFUS não tem um espaço disponível para guardar o material de treino. “Temos de andar sempre com as bolas e os pesos atrás na carrinha, quando poderíamos deixá-los aqui guardados”, acrescenta a seccionista Luciana Botto. Nem o treinador, nem o preparador físico ganham qualquer subsídio com a modalidade e o dinheiro que chega da autarquia é praticamente gasto na arbitragem.

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