O Centro de Estudos Politécnicos do Entroncamento (CEPE), unidade de formação do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), arranca no próximo ano lectivo com uma oferta de cursos nas áreas das línguas, especialização tecnológica e pós graduações.Os cursos que serão ministrados no Entroncamento foram apresentados publicamente na segunda-feira, numa sessão que contou com as presenças de Paula Costa, vice-presidente da Câmara Municipal do Entroncamento; Luís Ferreira, director da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (IPT), Ana Ferreira, do Gabinete de Gestão de Projectos do IPT, e Sofia Mora, directora do Centro de Línguas do IPT.Paula Costa disse que o CEPE vem responder a uma aspiração antiga do executivo social-democrata, a de recuperar o ensino superior para o concelho. Depois da assinatura de um acordo com o grupo Lusófona, que nunca saiu do papel por falta de inscritos, a autarquia recebeu de braços abertos a iniciativa do Politécnico de Tomar, tendo disponibilizado e adaptado as instalações de uma antiga escola, onde irá funcionar o CEPE, afirmou.O centro vai ter a funcionar, no próximo ano lectivo, cursos de línguas para infantis, juniores e adultos, em regime anual, semestral - para o ensino da língua consoante a especialidade (económica, jurídica, turismo, hotelaria, restauração, negócios, diplomacia, ciências, engenharia, tecnologia, saúde, secretariado, administração) - ou intensivo (geral e de especialidade), bem como aulas particulares.Nesta vertente, o centro será uma “extensão” do Centro de Línguas do Instituto Politécnico de Tomar (CLIPT). Abrirá ainda três Cursos de Especialização Tecnológica (CET), em Fabricação Automática, Electrónica Médica e Tecnologia Ferroviária (este em preparação), e quatro pós graduações -em Produção Industrial, Engenharia Mecatrónica, Gestão da Manutenção de Instalações Desportivas, Energias Renováveis (em preparação).Futuramente poderá ter a funcionar cursos de actualização e especialização (CAE) e cursos de formação especializada (CFE). Para a autarquia, o CEPE é um “contributo para o reforço das competências, qualificação e requalificação académica e profissional dos recursos humanos, imprescindíveis ao desenvolvimento regional e nacional”, sobretudo no contexto de crise que o país vive.A actividade do centro deverá ser alargada às escolas secundárias e profissionais, aos centros de formação e centros tecnológicos, mas também às empresas e associações empresariais que queiram envolver-se no projecto.