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O estado a que isto chegou

O estado a que isto chegou

Grande parte dos equipamentos da Câmara de Rio Maior que normalmente estão ao serviço das freguesias encontram-se parados porque a autarquia não tem dinheiro para os mandar reparar. A chamada lei dos compromissos obriga os municípios a só contratarem serviços se tiverem fundos disponíveis em orçamento para esse fim e, se não houver alterações à lei, as máquinas e viaturas continuarão avariadas, garantiu na assembleia municipal de sexta-feira o vice-presidente da câmara Carlos Frazão.As dificuldades chegaram a tal ponto que nesse mesmo dia a autarquia não tinha 40 euros disponíveis para reparar um furo numa roda de uma retroescavadora, tendo sido o vice-presidente Carlos Frazão a assumir a despesa para evitar que mais uma máquina ficasse inoperacional. Também por não ter fundos disponíveis, a autarquia ainda não pôde abrir concurso para aquisição de massas asfálticas para reparação de estradas. “É a situação a que chegámos, infelizmente”, lamentou-se o autarca, recordando que o mesmo problema atinge a generalidade dos municípios.Perante esse cenário, e não se vislumbrando novas fontes de receitas para as autarquias nem mudanças na chamada lei dos compromissos, só parece restar aos autarcas um último recurso, aliás sempre na moda neste país: a tradicional pedincha.
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