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Congresso distrital do PS termina com ataque à gestão da Câmara de Santarém

António Gameiro diz que é urgente libertar o município da “desastrosa” política do PSD
Foi com um ataque cerrado à “vergonhosa” e “desastrosa” gestão do PSD na Câmara de Santarém que o novo líder do PS Ribatejo, António Gameiro, concluiu o seu discurso na sessão de encerramento do XV Congresso da Federação Distrital de Santarém do Partido Socialista, realizado sábado em Santarém. “Aumentaram a dívida do município de 40 milhões para 99 milhões, sem se ter percebido com base em que obras ou benfeitorias para os escalabitanos! Vergonha maior, porque o anterior presidente do PSD decidiu sair de baixinho e sem se dar por ele”, afirmou Gameiro no Teatro Sá da Bandeira, pondo na mira o ainda presidente da autarquia, Moita Flores, e demonstrando não estar muito familiarizado com os números da autarquia. Porque a dívida deixada pelos socialistas em 2005 era de 50 milhões.Falando do município escalabitano, um dos que considera prioritário reconquistar para o PS nas autárquicas de 2013, a par de Tomar, António Gameiro questionou: “Caros camaradas, que gestão municipal é esta que o presidente sai e não sai, e quem fica, não fica com os poderes legais e institucionais de gerir aquela casa? Como é possível confiar nesta maioria PSD, se nem nestas pequenas coisas são capazes de se entender e de bem gerir! Por que vergonha estão a fazer passar o povo deste concelho de Santarém!”António Gameiro deixou claro que “vencer as próximas eleições autárquicas é um imperativo para o PS neste distrito”, lembrando que é o partido “cujos autarcas se confundem com a história das nossas terras e das nossas gentes” e que já governou 15 das 21 câmaras municipais desde 1977.O combate autárquico de 2013 é também visto como uma “grande oportunidade de fazer frente, nas urnas, a este Governo” e de “demonstrar que o país não aguenta mais estas políticas e que outro caminho é possível”, criticando a política de encerramento de serviços públicos em vigor.Nova comissão políticaDo congresso saiu a nova comissão política distrital, com 65 nomes, uns mais sonantes que outros e com a juventude a mesclar-se com muitos rostos das duas últimas décadas, como Paulo Fonseca, Pedro Ribeiro, Manuel Afonso, Rosa do Céu, Nelson Carvalho, Idália Serrão, Luís Ferreira, João Sequeira, Francisco Madelino e Rui Barreiro, e figuras emergentes como Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara de Abrantes.

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