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Tauromaquia é uma tradição sem partidos que deve estar acima dos políticos

A tauromaquia é um importante evento cultural e patrimonial português, deve ser preservado e deve estar acima dos interesses partidários e políticos. A ideia foi defendida na noite de 4 de Julho em Vila Franca de Xira, num debate sobre a Política e os Toiros, organizada no âmbito da XXIII semana da cultura tauromáquica da cidade. “Nestas coisas não deve haver partidos. Trata-se de defender a nossa cultura e o que temos de mais tradicional”, realçou a presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha (PS).Ideia também defendida no debate é que o trabalho feito na praça Palha Blanco e a constante aposta na festa do Colete Encarnado têm permitido a Vila Franca crescer e recuperar, pouco a pouco, o seu lugar central no cenário tauromáquico português. “Esta casa cheia é algo que nos deve orgulhar a todos”, reflectiu Maria da Luz Rosinha. No debate foi também proposta a realização de uma corrida de homenagem nacional às figuras públicas que apoiam e “dão a cara” pela festa de toiros.Os participantes lembraram a quantidade de empregos gerados pela actividade tauromáquica na região do Ribatejo e reflectiu sobre a proibição de touros de morte em Portugal. Maria da Luz Rosinha citou Miguel Sousa Tavares em relação à proposta de lei apresentada pelo Bloco de Esquerda, nessa mesma tarde, para que acabassem a exibição televisiva de touradas e os apoios públicos aos espectáculos tauromáquicos, dizendo que é uma proposta “culturalmente ignorante, ditatorial, centralizadora e arrogante”.Participaram no debate a presidente da Câmara de Vila Franca, Maria da Luz Rosinha, Gabriela Canavilhas (ex-ministra da cultura), Demétrio Perez (ex-delegado da junta de Andalucia, Espanha) e Francisco Moita Flores (presidente da Câmara de Santarém).

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