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Recorde de participação no Terceiro Encontro de Vespas de Torres Novas

Clube torrejano juntou mais de duas centenas de “zumbidos”

Mais de 200 pessoas zumbiram nas suas pequenas motorizadas durante o 3º Encontro de Vespas de Torres Novas, realizado dia 15 de Julho. As estradas da cidade torrejana e das suas freguesias assistiram à passagem de 200 máquinas de diferentes modelos e cilindradas, em representação de vinte e três clubes de Vespas.

A realização do passeio foi uma oportunidade de dar a conhecer o valor paisagístico, a gastronomia, os costumes e as pessoas das terras por onde passou com todos os participantes, respectivas famílias e acompanhantes. Numa época em que só se fala de crise e dificuldades, o passeio serviu como motor e acelerador da economia local e para ultrapassar tempos menos simpáticos que o país atravessa.O presidente do Vespa Clube de Torres Novas, Alfredo Silva, que há três anos colocou mãos à obra e legalizou o clube, garante que isto de andar de vespa “é um modo de vida”. Com a legalização do clube passaram a organizar o Encontro Nacional, que tem vindo a subir o nível de participação todos os anos. “São duzentos os participantes que aqui estão com as suas motos e os familiares que os acompanham”, diz com satisfação.Mesmo com alguns prémios de presença o encontro é sempre mais uma forma de convívio entre os amantes das vespas. “Antes da legalização do clube eu e alguns amigos já participávamos em provas e encontros um pouco por todo o país, por isso temos aqui companheiros de muitos quilómetros a andar nesta máquina maravilhosa”, disse Alfredo Silva.A organização nunca ganha muito com estas iniciativas, ou por outra, ganha muito em amizades. “O Clube de Vespas de Torres Novas tem sede em Valhelhas e é ali que uma vez por mês os 25 sócios do clube se juntam e também eles convivem em sã camaradagem”, disse Alfredo Silva, que tem a sua vespa desde 1970.“Ter uma vespa é uma paixão, sou mecânico de vespas há mais de trinta e cinco anos, é um pequeno veículo que não atinge grandes velocidades mas é muito resistente, o seu pequeno motor dura muitos anos e tem ainda a particularidade de ter uma roda suplente, em caso de furo não deixa o seu condutor apeado”, disse o presidente com entusiasmo.“Andar de vespa é um prazer muito grande”Antes da partida para a volta pela cidade e pelas suas freguesias, O MIRANTE encontrou uma das senhoras que participava no passeio. Chama-se Isabel Carreira, não veio de muito longe, das Cumeiras, uma pequena localidade do concelho de Santarém, onde existe também um Vespa Clube. “Participo nestes convívios há vários anos, e no dia a dia também me desloco de vespa. Venho sempre com o meu marido, foi ele que comprou as duas vespas e as restaurou. Andar de vespa é um prazer muito grande”, disse com alegria.Isabel Carreira lamenta que não hajam mais casais a participar nestas provas de convívio. “Já vão sendo mais casais a participar, tem vindo a aumentar de ano para ano, mas fico triste quando vejo que ainda há poucas mulheres a andar de vespa. Lanço-lhes daqui um desafio, comprem um veículo destes e venham e garanto-lhes que ficam fãs”.“Onde há um encontro de vespas eu a minha esposa e a minha filha estamos lá”O presidente do Vespa Clube de Alhandra, Paulo Reis, é um amante deste género de veículos, no dia-a-dia e sempre que possível desloca-se na sua vespa, um veículo de um modelo já mais avançado. “Andar de vespa é um modo diferente de estar na vida. É uma paixão”, diz com um brilho alegre nos olhos.Paulo Reis tem várias vespas de tamanhos e modelos diferentes, na preta que trouxe a este encontro de Torres Novas é onde anda mais, mas de vez enquando monta-se numa das mais pequenas que tem e dá um passeio em Alhandra. “Não é raro encontrarem-me a andar de vespa em Alhandra”, garantiu.Quanto à participação nestes encontros Paulo Reis garante que “onde há um encontro de vespas eu a minha esposa e a minha filha estamos lá. Eu desloco-me de vespa, elas vêm de carro e só no encontro é que andam de vespa. O Vespa Clube de Alhandra é um dos mais participativos do país”.

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