O conselho executivo da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), órgão que integra todos os presidentes de câmara dessa sub-região, decidiu pedir ao Governo que reveja os valores das portagens aplicadas nas auto-estradas A23 e A13 que servem essa zona. Essa posição surge na sequência da recente publicação de uma portaria que prevê que a partir de 1 de Outubro de 2012 entre em vigor um novo regime de descontos e/ou taxas de portagem reduzidas.Os autarcas do Médio Tejo pedem uma revisão do tarifário pois “as taxas hoje aplicadas são claramente excessivas, o que ocasionou uma redução drástica de circulação na A23 e A13, em detrimento do excesso de circulação nas vias urbanas, não preparadas para este tipo de fluxo”.Na sua opinião, a revisão dos valores potenciará o aumento das receitas na A23 e A13 e contribuirá para reduzir o “número significativo de acidentes e de mortes que têm acontecido nas estradas municipais desde a aplicação das portagens”. Os autarcas queixam-se também do acréscimo de encargos com a reparação da sinalética e do mobiliário urbano que os municípios têm tido devido ao aumento de tráfego nas estradas nacionais utilizadas como alternativas às auto-estradas, que passam pelo interior de localidades como Torres Novas, Entroncamento, Tomar, Barquinha, Constância ou Abrantes.