Motorista da Câmara de Santarém condenado a trabalho comunitário
O motorista que tinha sido despedido da Câmara de Santarém por utilizar indevidamente a viatura que lhe estava atribuída e o cartão de abastecimento de combustível, foi condenado pelo tribunal da cidade a fazer trabalho em favor da comunidade e a pagar uma indemnização de cerca de dois mil euros à autarquia. António Antunes foi ainda condenado a pagar uma multa de 300 euros por peculato de uso, ou seja por utilizar o carro do município em proveito próprio. Segundo a sentença, o arguido foi condenado por um crime de peculato na pena de 18 meses de prisão, mas esta pena foi substituída por prestação de trabalho a favor da comunidade durante 480 horas. As situações que chegaram a tribunal ocorreram pelo menos no ano de 2009, no mandato de Moita Flores como presidente. O Ministério Público acusava o funcionário da autarquia que chegou a ser o motorista do antigo presidente do município José Miguel Noras (PS), de usar um cartão de abastecimento para ficar com combustível. Nesta altura estava ao serviço do departamento de administração e finanças da autarquia. Era acusado também de ter usado a viatura municipal para fazer viagens particulares ao Algarve e a Trás-os-Montes. O funcionário foi despedido em 2010, tendo o presidente da autarquia, Moita Flores, assinado a notificação da pena de despedimento “por facto imputável ao trabalhador” a 13 de Outubro no âmbito de um processo disciplinar.
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