Juvenis da Académica de Santarém tentam terceira época consecutiva na I Divisão Nacional
A equipa já fez história ao conseguir a presença no escalão nacional duas épocas consecutivas
Equipa de Rui Canavarro quer lutar pela manutenção na série dos grandes de Lisboa mas reconhece dificuldades com equipa de primeiro ano e saída de dois jogadores. O Sacavenense é o primeiro adversário já no domingo, no campo da Escola Agrária.
A equipa de juvenis da Associação Académica de Santarém apresentou-se este sábado aos sócios e simpatizantes com o horizonte já no próximo fim-de-semana em que começa a disputar a I Divisão Nacional da categoria, em casa, frente ao sacavenense, este domingo, pelas 11h00. A equipa já fez história ao conseguir a presença no escalão nacional duas épocas consecutivas e quer garantir mais um ano entre os maiores na série onde figuram Benfica, Sporting e Belenenses, para dar ideia da dificuldade. Quanto ao jogo de sábado, um particular com o Atouguiense, que vai disputar o nacional de juniores com os juniores da Académica, a Briosa perdeu por 2-1, depois de estar a ganhar por 1-0.Técnico dos juvenis há 11 anos, Rui Canavarro conta esta época com um adjunto Rui Carlos (lembram-se dele no Gil Vicente e V. Setúbal? - ver caixa), e com um plantel novo de juvenis de primeiro ano depois de um grupo de jogadores, a que chama de “geração de ouro”, ter chegado à categoria júnior.“Estamos a partir praticamente do zero. Este é o ano em que estamos a apanhar o fim de uma geração de ouro, com as duas melhores épocas da história. Temos uma equipa diferente que foi reforçada com dois jogadores de fora. Apesar disso, já levamos sete jogos em preparação da época em que empatámos com o União de Leiria, perdemos 1-0 com o Feirense, que recebe muitos jovens do FC Porto, e ganhámos ao Massamá”, exemplifica Rui Canavarro, evidenciando a vontade de ganhar dos novos jogadores e face à ausência de oito atletas ainda em férias.Casa Pia, Pontinha ou os vizinhos do SL Cartaxo são clubes da igualha da Académica de Santarém que, com mais alguns, o clube se poderá bater para garantir a manutenção, numa prova que terá quatro voltas, descendo duas equipas na fase final.O plantel dos juvenis é composto pelos seguintes jogadores: guarda-redes: Filipe Santos, Gonçalo e Zé Maria; defesas: Parreira, Amorim, Catojo, N.Torres, Pedro Neto, Rodrigo Faria, Águas, João Santos; médios: Faustino, Diogo Moço, Alex, Bernardo Batista, Miguel Faria, Bernardo Silva, Afonso Caetano, Ricardo Oliveira e Beny; avançados: Amaral, Pedro Pestana, Peterson, André Almeida e Diogo Ramos.Bernardo Jorge (Beni) e Frederico Jesus (Fred) no U. LeiriaOs jogadores Bernardo Jorge (Beni) e Frederico Jesus (Fred), que acabaram a época como juvenis na Académica de Santarém, vão jogar nos juniores do União de Leiria, na I Divisão Nacional. Os dois jogadores estavam na “briosa” desde o tempo das escolinhas e despedem-se este ano de Santarém para evoluírem no palco com mais visibilidade no futebol nacional. Para Rui Canavarro trata-se de dois jogadores que marcam o clube e serão sempre expoentes na sua passagem pelos juvenis. “É bom lembrar que o Beni e o Fred fizeram 40 golos juntos, o ano passado no Nacional de Juvenis”, recorda o técnico, desejando-lhes felicidades.Rui Carlos de regresso a casa Os adeptos do futebol lembrar-se-ão do defesa esquerdo, que também actuava a médio, que vestiu as cores do Vitória de Setúbal e do Gil Vicente na I Liga. Rui Carlos - esse mesmo - integra a equipa técnica dos juvenis da Académica de Santarém. Natural da cidade e com 43 anos, chega para ajudar Rui Canavarro com a sua experiência. “Aceitei o convite com muito gosto e espero, com a minha experiência de vários anos ligado ao futebol, poder transmitir algum conhecimento em benefício da Académica”, diz o ex-atleta a O MIRANTE. Deixou o futebol há sete anos, com 36 anos de idade, depois de 11 épocas consecutivas na I Liga. Jogou vários anos na Académica de Santarém até ao último ano de júnior em que transitou para o Caldas, que estava na I Divisão da categoria. Para Rui Canavarro, Rui Carlos tem-se revelado um braço direito no banco, foi seu amigo de infância e é um contributo e referência para os jogadores. “Tentámos captar o Rui Carlos, tal como o Jorge Cadete e o Jaime Simões, que são os únicos jogadores da Académica a militar na I Divisão e são as nossas referências”, justifica o técnico, que vai para a sua 12.ª época à frente dos juvenis.
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