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Estar com atenção nas aulas é o primeiro passo para alcançar boas notas

Melhores alunos dos concelhos de Entroncamento, Vila Nova da Barquinha e Golegã revelam segredos para o êxito na cerimónia em que foram distinguidos pelos resultados escolares. Para eles a matemática não é um bicho papão.

A disciplina preferida de Ana Maria Nunes, 17 anos, que passou para o 10.º ano na Escola Secundária D. Maria II, em Vila Nova da Barquinha, é Matemática mas nas outras também não perde o brilho. No último ano lectivo, teve apenas notas de quatro e cinco. “Não passo muito tempo a estudar mas estou sempre atenta ao professor. Se não estivermos com atenção nas aulas depois, em casa, não percebemos a matéria”, disse a O MIRANTE a jovem momentos antes de receber um diploma e um cheque de 150 euros oferecidos pelo Rotary Clube do Entroncamento. A jovem, que quer ser bióloga e faz natação de competição, disse que aprendeu a gostar de matemática e, quando reparou que não era tão difícil como diziam, o gosto adensou-se. Tal como ela, na mesma noite foram distinguidos Ana Filipa Pereira Cardoso, aluna do 12º ano da Escola Secundária do Entroncamento, Luís Manuel Rodrigo Rainha, aluno do 12º ano da Escola Secundária Mestre Martins Correia da Golegã, e Rui Pedro Courela Godinho, aluno do 6º ano da Escola Secundária do Entroncamento. Todos concordam no mesmo ponto: não há uma fórmula mágica para ser bom aluno mas o primeiro passo é estar atento nas aulas. A disciplina que, desde sempre, foi mais fácil para Ana Filipa Cardoso, 18 anos, foi Matemática. Acabou o 12.º ano com média de 19 valores, na área de Ciências e Tecnologias, e obteve 20 a Físico-Química. Com estes resultados não lhe será difícil entrar para o curso de Ciências Farmacêuticas em Lisboa, a primeira opção escolhida no formulário de candidatura ao ensino superior. “Sempre fui boa aluna. É só preciso estar atenta nas aulas e estudar em casa”, revela a jovem que tem tempo para fazer desporto, estar com os amigos, navegar na internet, ouvir música ou ir ao cinema. A jovem, que jogou vólei e praticou ginástica na escola, diz que gostar de Matemática “já é meio caminho andado” e que o desafio a leva a querer aprender mais. Luís Rainha, 18 anos, da Golegã também é um fã confesso da Matemática. Concorreu a Ciências Farmacêuticas em Lisboa e aguarda os resultados de acesso ao ensino superior. Concluiu o 12.º ano com 17 valores mas teve 18 a Biologia, 18 a Físico-Química e 18 a Matemática. “A atenção nas aulas é importante mas também conta estudar todos os dias em casa”, revela o jovem que sempre teve facilidade em captar a matéria dada pelos professores. Escuteiro desde os seis anos e praticante de equitação com vários prémios arrecadados, Luís Rainha diz ainda que quando a pessoa estuda com gosto o êxito é garantido. “Sempre gostei de matemática e de desafios. Gosto de chegar a casa, pegar num exercício e estar de volta dele até chegar à solução”, exemplifica. Mais tímido, Rui Pedro Godinho, 12 anos, aluno do 6.º ano da Escola Dr. Ruy Andrade do Entroncamento é a excepção à regra pois a sua disciplina preferida é Educação Física. No último ano lectivo teve quatro cincos e quatro quatros. O pai, que o acompanhou nessa noite, confirmou que não era bom aluno pelo que o orgulho é ainda maior. Rui Pedro gosta mais de Matemática do que de Português e estuda uma hora e meia por dia. “Estou muito atento às aulas”, refere o jovem que gosta muito de futebol e ainda não sabe que profissão vai escolher. Os 150 euros ganhos ainda não têm destino traçado, tal como os dos restantes premiados. A cerimónia decorreu na noite de 5 de Setembro, após um jantar em Tancos que encerrou a visita que o governador do distrito 1960, Luís Miguel Duarte, realizou nesse dia ao Entroncamento. O governador realçou “o exemplo de cidadania” do actual presidente do Rotary Clube do Entroncamento, José Rocha Goulart, que aos 81 anos decidiu abraçar esse desafio. Durante o jantar foram ainda impostas pelo governador a insígnia “Paul Harris” a Carlos Nunes e a insígnia “Safira” a José Lino Martins, como doadores de um montante de mil dólares ou mais para o Programa “Pólio Plus” e para o “Fundo Anual de Programas” da Rotary Foundation.

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