Vivo muito perto da referida antena de telecomunicações, que é um grande receptor com a forma parabólica. Apesar de estar muito preocupado com a sua proximidade fico satisfeito por saber que já houve mais pessoas a mostrar a sua indignação e que o vosso jornal tornou público o assunto. A semana passada quando estavam a instalar a antena fui lá falar com os trabalhadores que eram todos espanhóis. Primeiro fingiram não me entender quando os questionei sobre a empresa responsável pela antena e o seu uso, depois disseram que não estavam autorizados a falar, até que com alguma insistência, deram a entender que pertenciam à empresa ZON. Não percebo como uma parabólica gigante com este aspecto monstruoso é colocada tão perto de uma área com tantas residências e ainda para mais perto do tal jardim de infância com 125 crianças que, como se sabe, são um grupo mais susceptível ao fenómeno das radiações. Para além dos interesses económicos que infelizmente falam quase sempre mais alto, penso que a Junta de Freguesia do Forte da Casa ou a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira deviam apresentar valores concretos após a realização de estudos sobre o impacto da proximidade com este tipo de equipamentos para a saúde humana, como forma de descansar a população. Mas a verdade é que cerca de 200 metros à frente dessa parabólica existe uma antena de telecomunicações há já alguns anos (das do tipo de poste verde alto) situada a cerca de 75 metros das habitações e nunca foi feito nada no sentido de esclarecimento da população sobre a perigosidade ou não da mesma. Parabéns a O MIRANTE que faz a divulgação destes assuntos, auxiliando muito a que o problema ‘ganhe’ uma resolução.João Mendes