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Faltam enfermeiros nas Unidades de Cuidados Continuados

As Misericórdias sabiam muito bem onde se iam meter quando aceitaram abrir as Unidades de Cuidados Continuados. Não há desculpas para o que se está a passar. Compreendo que quando o Estado se atrasa nos pagamentos aquelas entidades passem por dificuldades e estejam impossibilitadas de cumprir mas na situação actual, com os pagamentos em dia, as misericórdias têm que cumprir as obrigações que assumiram. Ou será que o objectivo não é servir mas ganhar dinheiro para outras actividades à custa da redução de pessoal? Por outro lado o que anda a fazer a entidade que tem por obrigação fiscalizar o cumprimento dos acordos e zelar pelo tratamento das pessoas acamadas. É que na maior parte dos casos estas pessoas, para além de extremamente fragilizadas (algumas nem dão acordo de si), estão longe das suas famílias uma vez que, para a Chamusca ou Entroncamento, podem ser enviadas pessoas de concelhos distantes. Se há familiares que quando estão perto não visitam os seus doentes, o que fará quando estão longe. A fiscalização que actue em nome da dignidade humana. E os enfermeiros e médicos é bom que se comecem a habituar a terem um único emprego em vez de andarem a correr de um lado para o outro com benefício seu e prejuízo dos doentes. Carla Sofia do Souto Bernardes

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