A Assembleia Municipal da Golegã deu o seu aval à decisão da câmara em aplicar a taxa de 0,7% de IMI - Imposto Municipal sobre Imóveis aos prédios urbanos não avaliados e 0,4% aos prédios avaliados. A decisão foi tomada por maioria, com os votos a favor do PS e os votos contra dos eleitos do PSD, GIGA, CDU e CDS, no decurso da última reunião da assembleia. A oposição manifestou-se contra a manutenção de uma taxa muito próximo da máxima, numa altura em que as famílias estão a viver dificuldades. O vice-presidente Rui Medinas disse que embora a autarquia se orgulhe de estar no segundo lugar dos cumpridores da lei de pagamentos, precisa de receitas para manter essa situação. “Pagamos a menos de 90 dias aos nossos fornecedores, não vamos aderir ao PAEL-Plano de Apoio à Economia Local, mas esta altura também a câmara vive com algumas dificuldades, os cortes feitos pelo Governo nas transferências financeiras foram muito grandes, por isso tem que ter em conta todas as possíveis receitas”, disse.