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Um presidente ausente

Comentário
O novo mapa das juntas de freguesia do concelho de Santarém, que na prática reduz de 28 para 18 esses orgãos autárquicos, fica na história pela forma mal amanhada como foi cozinhado, à revelia das populações e com o desacordo explícito da maior parte dos presidentes de junta de freguesia e das forças políticas da oposição.A situação denota também a frágil liderança política na maioria que governa o concelho desde que Moita Flores virou a agulha para outras paragens. Aliás, o ainda presidente da Câmara de Santarém conseguiu a proeza de passar pelos intervalos da chuva neste conturbado processo que elimina do mapa juntas de freguesia com centenas de anos de história como Santa Iria da Ribeira ou Vale de Figueira. Não deixa de ser curiosa a coincidência de Moita ter pedido a suspensão de mandato quatro dias antes da votação do novo mapa das freguesias do concelho (a 20 de Julho) e de estar anunciado o seu regresso à câmara para uma semana depois desta assembleia. De quem prometeu que viria para Santarém fazer a diferença, pôr as contas da autarquia na ordem, restaurar a autoridade administrativa do município e afirmar a capitalidade de Santarém esperava-se muito mais. E, sobretudo, esperava-se que estivesse no seu posto na altura das grandes decisões.

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