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Chumbada proposta do PSD para agregação de freguesias em Torres Novas

Apesar do presidente da Câmara de Torres Novas ter pedido para retirarem a proposta, os deputados do PSD na assembleia municipal apresentaram uma proposta de agregação de freguesias para o concelho. A proposta incluía a união das freguesias de São Pedro e Lapas; Santa Maria, Salvador e Santiago; Paço e Olaia; Ribeira Branca e Zibreira. A bancada social-democrata referiu que este é o cenário “menos” lesivo para o concelho. Após uma discussão acesa sobre o assunto, a bancada do PSD alterou a sua proposta e apresentou como solução a agregação das freguesias do Paço e Assentis e de Ribeira Branca com uma das freguesias da cidade de Torres Novas, embora não tenha especificado qual. A proposta foi chumbada tendo apenas cinco votos a favor. Dois eleitos do PSD votaram mesmo contra a proposta da sua própria bancada. A Assembleia Municipal (AM) de Torres Novas pronunciou-se contra a extinção de qualquer freguesia do seu concelho mas a proposta do PSD originou uma acesa discussão. Ana Tomé (CDU) referiu que os eleitos municipais têm que ter coragem para dizer que a lei da extinção de freguesias está “torta” e é necessária “endireitá-la”. “É preciso falar com as pessoas, respeitá-las porque elas não são números. António Gomes (BE) questiona qual é o critério para extinguir uma freguesia e não outra. O presidente da Câmara de Torres Novas, António Rodrigues (PS), afirmou que este debate era fruto da “cobardia” dos partidos portugueses que assinaram o memorando com a troika, referindo que não houve coragem para agregar municípios. “Muitos municípios têm menos moradores que muitas freguesias. É vergonhoso estarmos a discutir a extinção de freguesias. Não faz sentido nenhum ‘cortar’ juntas rurais que são o principal apoio das populações mais isoladas”, referiu acrescentando que a proposta do PSD é inócua e seria importante haver união na AM.O presidente da Junta de Freguesia da Chancelaria, Henrique Reis (PSD), disse que os deputados municipais não se podem demitir das suas obrigações políticas. “Se não apresentarmos propostas são os técnicos de Lisboa que fazem as divisões ‘a regra e esquadro’ e não têm em conta as proximidades das freguesias”, salientou.

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