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Só quatro municípios da região apresentaram propostas para agregar freguesias

Só quatro municípios da região apresentaram propostas para agregar freguesias

Ferreira do Zêzere, Santarém, Salvaterra de Magos e Vila Nova da Barquinha são excepções. A maioria preferiu não se pronunciar, deixando a decisão do lado da unidade técnica criada pela Assembleia da República.

Apenas quatro assembleias municipais da região (Ferreira do Zêzere, Salvaterra de Magos, Santarém e Vila Nova da Barquinha) apresentaram propostas concretas de agregação de freguesias, estando as mudanças mais radicais previstas para o concelho de Santarém onde de 28 juntas de freguesia se deverá passar para 18, caso a unidade técnica para a reforma administrativa criada pela Assembleia da República valide a decisão da assembleia municipal escalabitana.A versão aprovada com forte contestação na capital de distrito prevê a união das freguesias da cidade (Santa Iria da Ribeira, Marvila, São Nicolau e São Salvador), bem como a agregação das freguesias de Achete, Azóia de Baixo e Póvoa de Santarém; de Várzea e Romeira; de Tremez e Azóia de Cima; de Casével e Vaqueiros; e de São Vicente do Paul e Vale de Figueira. Já o Pombalinho deve passar para o concelho da Golegã.Em Salvaterra de Magos, a freguesia do Granho deverá juntar-se à de Glória do Ribatejo, ficando o concelho com 5 freguesias. Em Vila Nova da Barquinha, a freguesia de Moita do Norte agrega-se à junta da sede de concelho, que manterá o nome embora a sede da junta seja instalada na Moita, passando o município a ter apenas quatro freguesias. Em Ferreira do Zêzere, o território da freguesia de Pias é repartido pelas freguesias vizinhas de Águas Belas, Igreja Nova e Areias, enquanto Dornes agrega Paio Mendes e a nova freguesia passa a designar-se Nossa Senhora do Pranto.As restantes assembleias municipais dos concelhos para onde está prevista a agregação de freguesias optaram por não apresentar qualquer proposta de mapa e algumas delas deixaram mesmo claro que são contra a extinção de freguesias. Nesse lote estão os municípios de Abrantes, Tomar, Alcanena, Torres Novas, Chamusca, Coruche, Vila Franca de Xira, Ourém, Rio Maior, Cartaxo, Azambuja e Mação. Fora destas contas estão sete municípios da região que não têm de fazer alterações ao seu mapa, pois a reorganização administrativa do território não é obrigatória nos concelhos que tenham quatro ou menos freguesias. São os casos de Alpiarça (uma freguesia), Golegã (2), Entroncamento (2), Constância (3), Almeirim (4), Benavente (4) e Sardoal (4).Quem não se pronunciou “tem a reorganização feita”O secretário de Estado da Administração Local diz que a Unidade Técnica da Reforma Administrativa criada pela Assembleia da República está preparada para avançar imediatamente com a reorganização dos municípios que não se pronunciaram sobre o processo. Segundo Paulo Júlio, os municípios que não se pronunciaram sobre a reforma administrativa em curso “têm a reorganização feita”. “A pronúncia não era obrigatória, era uma opção. Os municípios que decidem não se pronunciar estão também aqui a dar um sinal político muito claro: é que podiam se ter pronunciado e não o quiseram fazer. Então é a Assembleia da República, que na sua reserva absoluta de competência o vai fazer”, assegurou. O governante elogiou os concelhos que optaram por participar no processo de reorganização municipal “não deixando para mãos alheias aquilo que a Lei lhe permitiu fazer”.
Só quatro municípios da região apresentaram propostas para agregar freguesias

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