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RPP Solar falha novo prazo de pagamento à Câmara de Abrantes

A Câmara de Abrantes decidiu na segunda-feira não declarar a caducidade do licenciamento da fábrica RPP Solar, um investimento anunciado de mais de mil milhões de euros que tarda em ser concretizado, tendo, no entanto, exigido o pagamento imediato da garantia bancária de 1,1 milhão de euros ao empresário Alexandre Alves. Quatro anos após o anúncio de um investimento de 1052 milhões de euros destinados à construção de três fábricas de painéis fotovoltaicos que deveria criar quase 2.000 empregos, as instalações ainda não estão equipadas nem o início da produção se verificou, uma situação que tem defraudado as expectativas da autarquia, pela grandeza do investimento e pelo número de postos de trabalho que poderia gerar. Em virtude dos atrasos verificados na instalação da empresa de painéis fotovoltaicos, a Câmara de Abrantes havia apontado 15 de Outubro como a data da última prorrogação de prazo e das condições concedidas à RPP Solar para apresentação das garantias solicitadas.A documentação entregue pelo promotor, analisada pelo executivo na reunião de câmara de segunda-feira, mereceu a aprovação dos serviços técnicos da autarquia, segundo disse a presidente da Câmara de Abrantes. “Atendendo a que a empresa se comprometeu a pagar os encargos que a câmara suportou com a aquisição do terreno e perante a apresentação do cronograma dos trabalhos a realizar para prossecução do investimento, o executivo decidiu não declarar a caducidade do procedimento administrativo”, disse Maria do Céu Albuquerque.Todavia, a presidente da edilidade explicou que, “embora no cronograma e programa de trabalhos o empresário aponte o final do mês de Janeiro para concluir a primeira fase da obra, a câmara solicitou o pagamento imediato do valor do terreno em causa”, avaliado em 1,1 milhão de euros.Apesar de considerarem extremamente importante que a câmara seja ressarcida por tudo aquilo que já gastou no projecto, os vereadores eleitos pelo PSD decidiram abster-se por não terem “a mínima confiança na palavra do promotor, considerando, antes, tratar-se de mais uma manobra dilatória para ganhar tempo”.

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