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Ambição de elevar a Festa dos Tabuleiros a Património da Humanidade não deve ser esquecida

Ambição de elevar a Festa dos Tabuleiros a Património da Humanidade não deve ser esquecida

A intenção chegou a ser anunciada em Março de 2010, pelo então presidente da Câmara de Tomar, Corvêlo de Sousa (PSD), mas ficou-se por aí.

“Estamos à espera de quê...” questionou Carlos Trincão a propósito da candidatura da Festa dos Tabuleiros a Património Imaterial da Humanidade. O professor tomarense falava na noite de sexta-feira, 26 de Outubro, no âmbito do Congresso Internacional de Turismo Cultural e Turismo Religioso que decorreu entre 26 e 28 de Outubro no Hotel dos Templários, em Tomar. A intenção de promover uma candidatura da Festa dos Tabuleiros a Património Imaterial da Humanidade chegou a ser anunciada em Março de 2010, pelo então presidente da Câmara de Tomar, Corvêlo de Sousa (PSD), mas ficou-se pela intenção. Na ocasião, a candidatura teria ainda de ser preparada e aprovada previamente pelo Ministério da Cultura e apresentada pelo Governo Português.Na sua intervenção, Carlos Trincão fundamentou por que razão a Festa dos Tabuleiros reúne características para se tornar Património Imaterial da Humanidade, considerando que o evento soube, ao longo dos anos, adaptar-se ao progresso sem perder as suas características pelo que acaba por ser imemorial. “Em 1991 as crianças das escolas começaram a participar e passou a ser possível transmitir às gerações futuras o quer era a festa e, a dada altura, as flores naturais foram substituídas por flores de papel criando uma nova forma de artesanato”, exemplificou. O conferencista acrescentou ainda quais são as principais condicionantes. “Vivemos numa cidade muito pequena mas com coisas muito grandes. O problema também é que vivemos com muitos soluços. As pessoas vão visitar o Convento mas não descem à cidade e há também o soluço de quatro anos, que é a Festa dos Tabuleiros”. Para Carlos Trincão, o facto de, em cada festa, se reiniciar todo o processo impede que se reaproveitem as verdadeiras potencialidades. “Se a Festa dos Tabuleiros fosse Património Imaterial vinha criar uma série de obrigações que, não desvirtuando a festa em si, poderia fazer com a mesma se potenciasse”, afirmou. A Festa dos Tabuleiros decorre em Tomar de quatro em quatro anos, entre os finais de Junho e início de Julho.
Ambição de elevar a Festa dos Tabuleiros a Património da Humanidade não deve ser esquecida

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