uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Roubos de arte sacra obrigam a trancar portas das igrejas

O bispo de Santarém, D. Manuel Pelino, considera que se poderia tirar outro proveito turístico e cultural das igrejas e dos templos da nossa região mas que os repetidos roubos de peças de arte sacra obrigam a Igreja a colocar “trancas na porta” destes lugares de culto, que deviam estar sempre acessíveis. “Nota-se, de algumas décadas para cá, uma maior sensibilidade e interesse pelo património material e artístico. As pessoas, mesmo as que não frequentam habitualmente a igreja, colaboram no restauro do património mas há também o reverso da medalha: as imagens de arte sacra ali expostas tornaram-se objecto de cobiça”, observou, considerando que fechar as portas é o único modo de salvaguardar os objectos que foram confiados à guarda da Igreja.“Infelizmente, os ladrões descobriram que o roubo do património é rentável. Medo dos santos não têm, respeito pelo património não existe e, por isso, obrigam-nos a pôr trancas à porta das igrejas e prejudicam a visita a este património que foi construído para ser habitado e visitado”, frisou, acrescentando que há o cuidado de conservar e restaurar este património para que possa ser usufruído pelos visitantes, contribuindo-se assim para o desenvolvimento turístico e cultural. “Como tornar as nossas igrejas casas abertas e acolhedoras, ao menos por períodos determinados? Poderão os párocos e os conselhos económicos e paroquiais ajudar a exercer esta função?”, questionou D. Manuel Pelino que participava, na noite de sexta-feira, 26 de Outubro, num congresso sobre Turismo Religioso, em Tomar.

Mais Notícias

    A carregar...