Pelo menos assim não participam no embuste. Há muitas pessoas que não trabalharam porque não houve transportes, por exemplo, ou porque os serviços onde trabalham estavam fechados. Imaginemos uma escola. Bastam meia dúzia de auxiliares aderirem à greve para ela fechar. Os professores e pessoal administrativo que não trabalhou por causa disso é contabilizado como aderente à greve? As pessoas que se dirigiram aos seus serviços e deram com o nariz na porta ou aquelas que não conseguiram lá chegar por não haver transportes são contabilizados como grevistas? Os meios de comunicação social não deviam alimentar estas guerrinhas de alecrim e manjerona. Deviam informar e esclarecer. Isto não é um jogo de futebol em que cada vitória vale três pontos. Eu gostava que os sindicatos andassem a negociar com patrões para conseguirem melhores condições de trabalho; melhores salários e mais regalias para os trabalhadores em vez de andarem a tentar derrubar governos.Gabriela Matos