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Esclarecimento do Presidente do Politécnico de Santarém

Relativamente à notícia, publicada no último número desse jornal, respeitante ao aniversário da Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém, cabe-me dizer o seguinte: de modo algum afirmei que era a favor (ou contra) as fusões das instituições de ensino superior, nem enunciei qualquer proposta a este respeito. Esta minha afirmação é corroborada pela própria notícia em apreço, na qual, entre aspas, se pode ler “Jorge Justino disse ser “muito provável” que haja fusões entre instituições de ensino superior, e no caso concreto do politécnico de Santarém como não é um politécnico de grandes dimensões, provavelmente também teremos de fazer fusões”. Mais adiante, tal como nos diz a vossa notícia, declarei que: “o presidente do instituto, apesar de ainda não termos chegado a essa fase concreta de desenhar a reorganização da rede do ensino superior, tem conversado com outros colegas e está atento a essa situação” (as aspas são também da notícia, a qual reproduz fielmente as minhas afirmações.).Com estas palavras apenas procurei sinalizar os desafios que o momento presente impõe, os quais estão a ser, de modo geral, alvo de debates públicos intensos, de modo a justificar um programa televisivo sobre a questão, que contou com a presença do próprio secretário de estado do ensino superior, que, inclusive, se referiu a este propósito, apontando uma calendarização própria. De resto, não poderia ter sido outra a minha posição pública, já que nem sequer o assunto em apreço respeita à minha esfera de competências, enquanto presidente do IPS, porquanto o artigo 27.°, n.º 1, alínea do Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior estipula que é da competência exclusiva do governo proceder a fusões de instituições do ensino superior; ainda que assim não fosse, seria da competência do Conselho Geral e não do Presidente do IPS, deliberar sobre este assunto.Se me referi publicamente a esta situação, no dia de aniversário da Escola de Gestão e Tecnologia de Santarém, deve-se ao fato de ter entendido ser meu dever responder positivamente a várias solicitações da academia para que aflorasse o tema. Cumpre-me também referir que esta matéria já foi abordada nos diferentes conselhos do Instituto a que presido.Uma vez que nada mais existe sobre este assunto, tudo o que for dito ou sugerido - seja por quem for - quer sobre as minhas afirmações, quer relativamente à minha conduta neste aspecto, só poderá ser interpretada como uma tentativa de criar clivagens artificiais, com propósitos de consubstanciar estratégias pessoais, às quais o presidente do IPS é alheio, não quer e não irá alimentar, uma vez que, infelizmente, em nada contribuem para o engrandecimento e prestígio da instituição.O Presidente do Instituto - Jorge Alberto Guerra Justino Professor Coordenador Principal

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