A agora confirmada candidata do PS à presidência da Câmara de Santarém, Idália Serrão, avança com “responsabilidade”, algo que considera ter “faltado nestes anos” naquela autarquia, governada há sete anos pelo PSD. “Entro nesta luta com convicção, elevação e com muita alegria também. Alegria para voltar de novo a trazer para Santarém a afirmação da sua identidade, mas também responsabilidade, que é algo que tem faltado nestes anos”, afirmou Idália Serrão, em declarações à agência Lusa.O nome de Idália Serrão foi o único apresentado à comissão política concelhia do PS de Santarém, que o aprovou por unanimidade na noite de 29 de Novembro. A deputada do PS adiantou que o que a motivou a aceitar o convite é a “forte convicção” nos “valores humanistas, da igualdade, da fraternidade”. “Motiva-me esta vontade de fazer pelos outros e para os outros, de servir a coisa pública e de dar rosto e voz a quem não tem a capacidade ou não tem a disponibilidade de poder ter rosto e voz, de fazer e de poder acrescentar algo mais à qualidade de vida e ao bem-estar colectivo”, disse.No concelho a que se candidata, há situações que Idália Serrão considera preocupantes. “A situação financeira da câmara municipal, sete anos de gestão do PSD em que a dívida duplicou e em que não conseguimos ver onde está o resultado dessa divida, onde é que foi feito esse investimento. Estratégia e planeamento são aqui determinantes”, afirmou.Idália Serrão recorda ser “uma mulher de terreno” e diz que se candidata para ganhar. A candidata é deputada na Assembleia da República, eleita da Assembleia Municipal de Santarém e preside à Assembleia da Comunidade lntermunicipal da Lezíria do Tejo. Já foi presidente da Junta de Freguesia de Almoster, vereadora na Câmara de Santarém no mandato 2001-2005 e secretária de Estado nos governos de José Sócrates.A Câmara de Santarém é actualmente liderada pelo social-democrata Ricardo Gonçalves, que sucedeu já neste mandato a Moita Flores, que havia ganho a autarquia em 2005 e que agora é o candidato do PSD em Oeiras.