João de Matos Filipe lança livro sobre artes de pesca no Tejo
O livro “Cultura e Artes de Pesca Tradicional no Rio Tejo em Ortiga-Mação” da autoria de João de Matos Filipe e editado por O MIRANTE é apresentado, dia 19, quarta-feira, às 17horas, no Instituto Politécnico de Tomar. A apresentação estará a cargo do professor coordenador da Escola Superior de Gestão de Tomar e director do curso de licenciatura em Gestão Turística, Luís Mota Figueira que, num texto publicado como introdução à obra convida os leitores a acompanharem o autor na viagem que lhes é proposta. “Tal como a mim me aproveitou seguir a leitura clara e objectiva sobre um tema que mal conhecia, descrito com grande sentido didáctico, assim espero que esta lição possa ser partilhada por muitos mais interessados neste domínio do património e desenvolvimento”.Para Luís Mota Figueira, o Historiador (...) iluminou uma parcela muito significativa das artes da pesca tradicional, porque integra as provas, os testemunhos, as evidências e a sua reflexão profissional, como que elaborando um fresco sobre as artes de rio, cuja composição e estética acabam por resultar da naturalidade com que esboça, pinta e nos explica a realidade interpretada. As evidências, uma vez descobertas, são analisadas e centradas nas pessoas e nos documentos que as lembram, edificando o Autor, um corpo historiográfico singular”. Na opinião do académico, “a candidatura do Tejo a Património da Humanidade, ancorada no conceito de Paisagem Cultural pode aproveitar esta bibliografia como mais uma fonte credível de tal repositório e para tal pretensão”.João de Matos Filipe nasceu em Ortiga, concelho de Mação, no dia de Natal do ano de 1947. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, embora a sua actividade profissional não fosse desenvolvida primordialmente na área académica, sempre se manteve ligado à investigação, inicialmente colaborando em equipas de trabalho e mais tarde assumindo esse tipo de actividades como investigador independente. Nesta condição desenvolveu diversos trabalhos nos campos da heráldica autárquica, história económica, institucional e política, da demografia e, porque oportuno e de algum modo relacionado com todas aquelas áreas decidiu preparar e publicar a obra que reflecte claramente no seu conteúdo, que não nas bastante objectivas e isentas interpretações teóricas a que procede, a forte ligação do autor às suas raízes, quadro em que o rio Tejo é elemento de presença incontornável. Nos últimos anos da sua actividade profissional, desde Maio de 2000 a Janeiro de 2008, altura em que se reformou, pertenceu ao quadro de dirigentes do então Centro Regional de Segurança Social de Lisboa e Vale do Tejo, no Serviço Sub-Regional de Santarém.
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