A Nersant – Associação Empresarial da Região do Ribatejo, procedeu à entrega de diplomas no âmbito do projecto Certifica-Sant a mais de três dezenas de empresas da região que implementaram, com sucesso, projetos de certificação de gestão da qualidade e ambiental.A sessão final, que decorreu na passada segunda-feira no restaurante da Nersant, contou com a presença do Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques que, conjuntamente com a Presidente da Nersant, Salomé Rafael, se encarregou da entrega formal dos diplomas aos contemplados.Salomé Rafael destacou o desempenho da região que, apesar da situação difícil que o país atravessa, continua bem activa do ponto de vista empresarial, sendo a que menos desemprego tem registado e conseguindo aumentar o número de empresas exportadoras. A presidente da Nersant aproveitou, igualmente, para elogiar as medidas que têm sido tomadas pelo Governo, nomeadamente na simplificação do QREN, com destaque para a redução significativa nos prazos de pagamentos dos incentivos às empresas. Salomé Rafael também se congratulou com a decisão de criação de um banco de investimento, como forma de combate às dificuldades de acesso ao crédito com que se deparam as empresas.Quanto a António Almeida Henriques afirmou ser gratificante verificar o reconhecimento das medidas implementadas pelo Governo. “O dinheiro deve e pode ser melhor aplicado no futuro.”, registou. Relativamente ao último QREN, que ainda está em vigor, apenas 20% das verbas foram canalizadas para a economia. A expectativa é que no próximo, que vigorará entre 2014 e 2020, essa percentagem ultrapasse os 50%. A importância da qualificação das PME foi realçada pelo Secretário de Estado como mais um passo importante na capacitação das empresas que estarão melhor preparadas para competir tanto no mercado interno como externo.“Não só de austeridade viverá 2013”, afirmou António Almeida Henriques que aproveitou para enunciar algumas medidas recentemente tomadas pelo Governo, no âmbito da recente aprovação do Orçamento de Estado e outras que estarão na forja, com o objectivo de facilitar o financiamento às empresas e ajudar à sua recapitalização, entre elas a linha PME Crescimento, que contará com um fundo de 2,5 mil milhões de euros. “Substituir a lógica do socorro pela lógica da sustentabilidade” foi o mote lançado pelo governante.